O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 26, 2008

O CINEMA E A MATRIZ DE CONTROLO

"A tirania suprema numa sociedade não é controlada pela lei marcial. É controlada pela manipulação psicológica, através da qual a realidade é definida de tal forma que as pessoas que nela vivem nem mesmo percebem que são prisioneiras."

(...)
in MENSAGEIROS DO AMANHECER




Os Óscares, como espetáculo, no topo de uma engrenagem que premeia os filmes que são quase todos uma produção gigantesca dessa Matriz de Controlo que através de financiamentos, prémios e fama, incita a humanidade a viver uma vida de ficção, são a forma de manipulação a mais produtiva, pelas sementes de violência urbana, sexual e criminosa, que promovem, alienando as pessoas paulatinamente, da sua própria vida, a natural, fixas nos seus ídolos de barro, para que na realidade continuem presas às suas pulsões mais baixas e escravisados a essa manipulação sexual, psicológica e económica.

E são os filmes por um lado e as notícias por outro que criam um Mundo de ficção, um Mundo anti-natural e absurdo que nos oprime e destrói, tornando-nos a todos actores das suas guerras, através das quais a sua violência gratuita e pornografia nos dominam; filmes de enredos passionais ferozes e pessoas fictícias, que as pessoas comuns olham e vivem como se fosse a sua realidade e uma vez destituídas de discernimento, sem saberem sequer pensar, atemorizadas, dominadas pelo pânico subliminar que é gerado através dos Midea, os arautos da desgraça e da miséria mundial, estes igualmente ao serviço do Grande Poder que controla o (i)Mundo, deixam pura e simplesmente de saber ou entender onde começa a Vida verdadeira e vão destruindo a Terra no que resta de bom e de belo.

Ah! Vão-me dizer que há filmes de qualidade...e eu digo que são todos ficção!

A vida vivida isso sim é a grande qualidade de que estamos todos alienados através da ficção-arte e cultura de plástico....
rlp

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