O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A ASCENÇÃO?


Meu caro anónimo...extra-terrestre, como eu o compreendo...
Não sei se sou ou não daqui ou de outro lugar, mas enquanto neste escafandro vivo nesta gravidade que me prende ao chão. No entanto sinto que a ascenção neste plano não é mais do que a experiência de dilatação de amor no nosso coração que activa a verdadeira inteligência, que os egipcios chamavam precisamente a inteligência do coração - e desse modo talvez possamos chamar ascenção àquilo que dentro de nós nos liberta dos limites da matéria nem que seja por segundo, horas ou dias...

Esses estados alterados conscientes, a partir da plenitude de um Amor universal e incondicional é a experiência ou contacto certamente de outra dimensão à qual nós humanos temos acesso como por vislumbre ou alucinação, e de que as religiões ou os Mestres vivos falam...Sejam os nirvanas ou os êxtases, as visões e as promonições, embora sendo estas manifestações de cariz diferentes no tempo e no espaço, mas que também nos provam que além de outros sentidos dispertos, outras dimensões são plausíveis através de uma capacidade ainda oculta que os permitiria atingir outros estados de consciência superior. Sim, a confusão é mais que muita e convém por enquanto manter os pés na TERRA...

Quanto ao sonho de permanecermos nesse estado todo o tempo neste corpo, como alguns ambicionam, acho que não é possível pelas próprias leis da manifestação e da dualidade inerente à sua manuntenção que nos impedem disso. Creio no entanto, que podemos ter a Visão Una bem ao centro e olhar a partir de dentro os dois lados da balança com equanimidade, impedindo a oscilação dos opostos quando integrarmos os dois lados do nosso ser, feminino e masculino, pelo processo alquímico. Aí só teremos a Pedra Filosofal...

Bom, talvez continue, depois...mas continue a aparecer por aqui. Gosto mais de extra-terrestres do que francesas ascencionadas... abraço rlp

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