O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

TODAS AS INFELICIDADES...

Todas as infelicidades actuais e futuras, e os cataclismos cósmicos, em grande parte resultam da sujeição e do aviltamento da mulher. O terrível declínio da moralidade, as doenças e a degeneração de algumas nações são também os resultados da escravizante dependência da mulher. A mulher é privada do maior privilégio humano - a participação completa no pensamento criativo e no trabalho construtivo.
(...)
A mulher ocidental já despertou para a conscientização de suas forças. Suas contribuições culturais já são evidentes. Todavia, a maioria das mulheres ocidentais - como todos os principiantes - começam imitando; entretanto, não é na imitação, mas sua individualidade e irrepetível expressão que se encontram a verdadeira beleza e a harmonia. (...)

A imitação sempre começa com o mais fácil. Porém, esperamos que este primeiro passo seja logo ultrapassado e que a mulher, ao aprofundar seu conhecimento da Grande Mâe-Natureza, encontre a verdadeira grandeza da sua expressão criativa. (...)
HELENE ROERICH - Cartas de Março de 1929

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