O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 09, 2008

A BABEL CONTINUA

"ESCREVER: FORMA DE IR RESISTINDO" - Y.K.Centeno


É isto, escrever é uma forma de ir resistindo e não sabemos bem porquê nem para quê. Menos ainda para quem...

Atingimos um grau de tal forma elevado de confusão ou desordem mental no Planeta que ninguém já consegue saber quem e o quê é certo ou errado e pior do que isso é perceber que não há própriamente nem certo nem errado, mas ao mesmo tempo deixamos escapar um princípio fundamental a que se não tem acesso e que rege a humanidade. Como se tudo isto fosse um jogo de escondidas: ou descobres o verdadeiro sentido ou estás tramado/a.

Preferia a obscuridade pura e simples do que a falsa luz e essas mentes ilumidadas na grande maioria repletas de mediocridade e cheias de ignorância e ódio que para aí há.

Já ninguém fala em seu nome nem do seu próprio pensamento. Cada vez há menos discernimento...

Antes falava-se em nomes de filósofos, políticos, mas agora são tudo Mestres (normalmente ascenços) de que somos possuidos, de entidades, de santos e sábios, como carneiros de um novo e sofisticado rebanho.

Pensamento próprio e responsabilidade não temos. De algum modo estamos todos uns contra os outros em nome do mesmo...

e a Babel continua...

rlp

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