O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 12, 2008

o caminho do meio

“Diz-se da espiral que é o iniciador do labirinto, o qual, por sua vez, se pensa igualmente simbolizar o trajecto da cobra. Seguir o trajecto ondulado da serpente é seguir de forma simbólica o caminho para a vida imortal. (…)

“Conhece-te a ti mesmo”, no sentido em que a maioria de nós pode perder-se e chegar a determinados becos sem saída, ou “locais de descanso da mente” criados por nós mesmos, uma situação gerada pelo ego através da compreensão limitada do Eu e da natureza. Pelo contrário o labirinto em espiral simboliza o “caminho da serpente”, ou seja, o caminho do sábio e iluminado que segue o “caminho do meio” para o centro, de modo a conseguir atingir o conhecimento do super consciente que permite escapar aos ciclos de vida, morte e renascimento. Trata-se de um percurso interior que se desenrola no interior da própria consciência da pessoa e culmina na iluminação espiritual.”

In O GRAAL DA SERPENTE
De Philip Gardiner e Gary Osborn
«««««««

" A saudade precederá também, na actual Galiza e Portugal, à chegada dos celtas, e será, com os vestígios megalíticos, a tradição matriacal e agrária, a demanda do Graal e o regresso ao Paraíso, uma herança do seu fundo pré-ariano.” (...)

in “DA SERPENTE Á IMACULADA”
De Dalila L. Pereira da Costa

Sem comentários: