O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

O FOGO FEMININO



(...) Enquanto o Fogo da Mulher não for desejado pela consciência do homem, essa consciência será órfã de uma metade de si-mesma. Os profetas dos tempos antigos do nosso povo não tinham Mãe porque eles não a deixavam expressar-se através deles...

Mas eis que a partir de agora, tem de ser diferente. Sou eu que apelo ao Fogo Feminino a encontrar o seu lugar e à Mulher a se revelar em toda a humanidade.- (...)
Ele, "É a Força que sabe reconhecer a grandeza e a beleza de uma fraqueza. É aquela que pode reconhecer a força redentora de uma lágrima. É aquela que se que aceita as metamorfoses admitindo a mudança como energia de Vida. Ela é o princípio volátil através do qual tudo se eleva por si só."

“Digo-vos, é pela Mulher que tudo virá logo que a minha Palavra possa claramente ser entendida e é também por ELA que a minha Palavra secreta viajará através dos tempos. Existe n’ Ela um princípio destabilizador que a torna a eterna iniciadora...”(...)
in visions esséniennes - d.meurois-givaudan

5 comentários:

MOLOI LORASAI disse...

é meu dever comunicar este plágio sobre a minha escrita em livro, que Carla Salgado leu.

"Mas os grafittis inscritos na carne das cidades falam dos padrões de destruição que agem sobre o mundo."
Carla Salgado, publicado aqui neste blog em 2006.

"Os grafittis que se espalharam pelo mundo a partir dos anos 80 e 90, pelas grandes cidades do planeta, estão todos dentro do mesmo padrão de ondas com interferências destrutivas, sem salvação, que se anulam dentro do fim. SÃO A INSCRIÇÃO NA CARNE DA CIDADE, DO SEU PRÓPRIO FIM."

IN a arca de PoÉ, 2001, Moloi Lorosai

Anónimo disse...

Publiquei há tempos de facto um trecho escrito pela carla Salgado com destaque para algumas citações, mas como não era um texto "oficial" talvez omitisse o autor, mas estava concerteza entre aspas e eu é que as omiti por lapso... Não creio que se ela o tivesse feito fosse por intenção, mas por apreço...Todos nos tocamos algures em algum ponto comum para lá das nossas personas tão diferentes... Agora a questão é: em que ponto somos todos fiéis à Fonte...ou em que fonte bebemos...
Obrigada pela sua atenção
rosa leonor

MOLOI LORASAI disse...

este é o meu último comentário aqui:
conheci o André Louro de Almeida em 1986, quando ele era apenas o cantor do grupo de rock Croix Saint e frequentava o centro espiritualista da Helena, em Linda Velha. Ficamos muito amigos, fizemos até algumas gravações musicais juntos.
Tive no ano de 1975 um contacto de um mês com uma nave extraterrestre no plano físico. Conheci o General Uchoa, em Brasília, que teve vários contactos, inclusive num deles o extraterrestre picou com uma agulha o braço de sua empregada doméstica que tinha a doença de Chagas. Eu conheci também a moça.

Em resumo:
temos que optar entre a ASCENÇÃO e o outro caminho, que Rosa Leonor sabe qual é.

Não podemos querer os dois, um é da ordem do DESEJO.

Anónimo disse...

Fez-me pensar a sua última frase. Pensar a sério. Sem ter ainda resposta. Estou entre os dois mundos...Não estou certa se a Ascenção é diferente do outro caminho que também não sei já se caminho ou se as asas dos anjos são o mais provável para mim. A Mãe que me embala, a Alma Mãe é repercutível no Nome, o único nome que todos repetimos e incessantemente, mal nascemos e mais nenhum nos vale; mais nenhuma mãe nos acode. Agora eu sei que quase sempre confundimos a nossa SEDE com DESEJO...e que só a sede por vezes nos salva também...mesmo quando o desejo nos ilude quanto à fonte.

Tenho pena de que não volte...

um abraço maternal
rosa leonor

Anónimo disse...

Queria aqui apresentar as minhas desculpas pelo Plágio , ou roubo, da palavra e ideia da autoria de Moloi.
Rosa Leonor e Moloi Lorasai são dois poetas que aprecio e me interessam por motivos diversos e a ambos peço desculpa por não ter feito as citações conforme os cânones.Mesmo numa folha a4 sem objectivos de publicação.
Quando tiver o meu próprio Blogue voltarei a este assunto, na hora e contexto certo.
Obrigada a Moloi por (mais) este ajuste, e as minhas desculpas mais uma vez.
Obrigada a Rosa pela energia pacificadora e limpa que escorre do seu texto. Tudo está sendo anotado, aliás como sempre esteve.
As maiores felicidades para as construções de ambos.

Carla Salgado