PARA O MOLOI:
O NOVO LIVRO DO ESPLENDOR…
(…)
Eu sou a Rainha da Noite, por assim dizer, a parte mais sombria do eterno feminino. Desde a origem do universo, que eu elegi o meu reino nas profundeza da Terra. Se tomei o rosto do mal para os teus irmãos é porque eles não podiam compreender o meu grito, o aguilhão do meu sofrimento. Porque desde há muito, muito tempo que o psiquismo do homem impede os raios do sol de penetrar até aqui.
“Para que a grande alquimia seja possível, a Mãe deu-se ao mundo. Ela está presente em todo o lado, em todos os planos da manifestação. A missão do homem, a tua missão, é unir o eterno feminino das profundezas, Àquela que reina nos Céus na sua glória eterna. É tempo que a tua bem-amada reencontre para ti o seu corpo único!
“Sim, tu amas-me belo Cavaleiro. É o meu rosto que assombra as tuas noites. Mas aquela que eu sou agora, não sou eu inteira, e o meu corpo de carne que acorda em ti tamanho desejo no teu não pode estar vestido senão de negro. E este não se assemelha a um vestido de noiva, não te parece?”
(…)
A mulher diz:
- Meu amor, desde há tanto que eu viajo pelo mundo! E hoje enfim inteira encontrei-te! Através de todas as mulheres da Terra eu estive sempre presente e te procurei, Cavaleiro. Eu procurei por todas as vias, de todas as formas possíveis. Eu perdi-me em múltiplos impasses, eu morri incontáveis vezes. Nas que procurei um sentido da vida abri-me, e quase flori. Nas que me dava inteiramente a Deus, encontrei um bálsamo. Mas não estava ainda reunificada, e a Rainha da Noite era prisioneira neste corpo votado à morte: mas desde sempre eu esperava por desfrutar e provar com Adam o fruto da Árvore da Vida.
E se por vezes encontrei caminhos ensolarados, sofri, meu bem-amado. Também eu caí em múltiplas armadilhas, também eu esqueci a Fonte vergada pelo peso do psiquismo.
Ó, como nós nos combatemos, meu amor, como nós nos despedaçamos nessas relações de força incessante! Como nós sofremos de não nos podermos entender!
E na terrível dor desta parte de mim que chorava nas minhas profundezas não conseguia fazer-me compreender e julguei-me esquecida até de Deus. E depois tu vieste, e eu reconheci-te, meu amor. Em ti nascem os primeiros raios do grande Sol que fez estremecer a minha alma há dois mil anos. Tu ainda não o sabias. Em ti um ser novo aspirava à vida, uma mutação começava e sacudia os escombros do velho mundo. Então o Espírito do meu ser veio buscar-te, em Tsaddé e Pe. Em Yehudith eu fui a iniciadora, que tu soubeste reconhecer e aceitar. E no meu corpo o mais secreto, o mais negro, tu me amaste….
Homem nós estamos bem próximos do Castelo do Graal onde resplandece o sangue luz na Taça santa. Nós entraremos nele os dois juntos! (…)
Excertos traduzidos por mim directamente do francês,
Eu sou a Rainha da Noite, por assim dizer, a parte mais sombria do eterno feminino. Desde a origem do universo, que eu elegi o meu reino nas profundeza da Terra. Se tomei o rosto do mal para os teus irmãos é porque eles não podiam compreender o meu grito, o aguilhão do meu sofrimento. Porque desde há muito, muito tempo que o psiquismo do homem impede os raios do sol de penetrar até aqui.
“Para que a grande alquimia seja possível, a Mãe deu-se ao mundo. Ela está presente em todo o lado, em todos os planos da manifestação. A missão do homem, a tua missão, é unir o eterno feminino das profundezas, Àquela que reina nos Céus na sua glória eterna. É tempo que a tua bem-amada reencontre para ti o seu corpo único!
“Sim, tu amas-me belo Cavaleiro. É o meu rosto que assombra as tuas noites. Mas aquela que eu sou agora, não sou eu inteira, e o meu corpo de carne que acorda em ti tamanho desejo no teu não pode estar vestido senão de negro. E este não se assemelha a um vestido de noiva, não te parece?”
(…)
A mulher diz:
- Meu amor, desde há tanto que eu viajo pelo mundo! E hoje enfim inteira encontrei-te! Através de todas as mulheres da Terra eu estive sempre presente e te procurei, Cavaleiro. Eu procurei por todas as vias, de todas as formas possíveis. Eu perdi-me em múltiplos impasses, eu morri incontáveis vezes. Nas que procurei um sentido da vida abri-me, e quase flori. Nas que me dava inteiramente a Deus, encontrei um bálsamo. Mas não estava ainda reunificada, e a Rainha da Noite era prisioneira neste corpo votado à morte: mas desde sempre eu esperava por desfrutar e provar com Adam o fruto da Árvore da Vida.
E se por vezes encontrei caminhos ensolarados, sofri, meu bem-amado. Também eu caí em múltiplas armadilhas, também eu esqueci a Fonte vergada pelo peso do psiquismo.
Ó, como nós nos combatemos, meu amor, como nós nos despedaçamos nessas relações de força incessante! Como nós sofremos de não nos podermos entender!
E na terrível dor desta parte de mim que chorava nas minhas profundezas não conseguia fazer-me compreender e julguei-me esquecida até de Deus. E depois tu vieste, e eu reconheci-te, meu amor. Em ti nascem os primeiros raios do grande Sol que fez estremecer a minha alma há dois mil anos. Tu ainda não o sabias. Em ti um ser novo aspirava à vida, uma mutação começava e sacudia os escombros do velho mundo. Então o Espírito do meu ser veio buscar-te, em Tsaddé e Pe. Em Yehudith eu fui a iniciadora, que tu soubeste reconhecer e aceitar. E no meu corpo o mais secreto, o mais negro, tu me amaste….
Homem nós estamos bem próximos do Castelo do Graal onde resplandece o sangue luz na Taça santa. Nós entraremos nele os dois juntos! (…)
Excertos traduzidos por mim directamente do francês,
d'O Livro:
RECONTRES AVEC LA SPLENDEUR
de Marie ELIA, pag. 294/5
de Marie ELIA, pag. 294/5
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