O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, junho 12, 2018

O EGO


Estava a pensar como a verdadeira humildade enobrece e dá dignidade ao ser humano! É perante ela que nos curvamos ao reconhecer alguém que a transparece...e o contrário dela o ser se degrada...por isso o ego é tão assustador...seja ele manifesto nas pessoas comuns seja em religiosos, intelectuais, escritores, psicólogos, filósofos, lideres ou ditadores...

rlp


" Quando você pensa ou fala a respeito de si mesmo, quando diz "eu", está se referindo a "eu e a minha história". Está falando do ego com seus gostos e desgostos, medos e desejos, o ego que nunca se satisfaz por muito tempo. Essa é a noção que a sua mente tem de você, condicionada pelo passado e buscando encontrar sua plenitude no futuro.
Você se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro como uma onda na superfície do mar? Quem percebe isso? Quem compreende que sua forma física e psicológica é passageira? É o Eu Sou. Esse é o "eu" mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro."

Eckhart Tolle

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