O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 02, 2020

AS RELIGIÕES ANTIGAS E AS MODERNAS




AS MULHERES NÃO SABEM PENSAR POR SI

ELAS RECITAM A CARTILHA DO MESTRE , seja ela qual for...a antiga testamental ou doutrinária ou a da new age...


Poucas pessoas conseguem distinguir a realidade em que estão inseridas e o Paradigma vigente da sua própria realidade tangível, aquilo que vivem no seu dia a dia. Elas, tal como todos os religiosos, acreditam nos pressupostos teóricos e teológicos ou ideológicos e até políticos que sustentam as suas teses perfeitas onde se julgam a viver em plenitude e harmonia de acordo com aquilo que defendem e acreditam. Elas não conseguem distinguir porem a sua realidade intima e psicológica e anímica dos pressupostos que defendem em nome da sua fé ou da causa que elegem. De modo que temos de um lado a grandeza de um belo projecto ou discurso de um ser humano consciente e evoluído e a realidade vivida na precaridade existencial, na confusão e na desordem; dai o conflito emocional e a desordem psicológica de muitas pessoas, principalmente mulheres…
AS pessoas em geral misturam os planos da existência com os planos da essência, dai a sua desordem e o actual caos social.
Não há equilíbrio algum, nem verdade entre um propósito exigente e grandiosos - belo e perfeito - pensado como se essa fossa a realidade dos seres a construir ...Fazem tal e qual como todas as religiões e ideologias que falharam rotundamente porque não viram a disparidade entre o seu ideal e a realidade concreta das pessoas - não viram a sua mediocridade e a confusão da experiência humana na sua vida diária.
Confundir um propósito divino e espiritual no seu mais alto intento com o estado da humanidade actual é pura demagogia e ilusão grandiosa… por mim, prefiro a miséria e a ambiguidade humana no seu presente estadio. Há esperança de realmente evoluirmos...


rlp



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