O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, março 27, 2020

O ESPIRITO LIVRE DA MULHER - É AMOR



A FUNÇÃO PROFÉTICA DA MULHER

"Se a função profética da mulher realizada é de permitir que a Liberdade sopre, tal acontece por via característica essencial do Espirito, que desperta em todos uma liberdade imensa, indestrutível, inaudita que torna tudo possível.

 Por fim quero deixar bem clara e precisa a forma como a autoridade espiritual feminina se reveste , que é a forma de guia, do transmissor, não a do mestre ou do director de consciência. Isto permite explicar a razão pela qual tantas figuras femininas de alto valor permanecem desconhecidas e porque foi debelada a sua palavra inspirada, por homens sombrios ciosos do seu poder.

Nem a profetisa nem a mística, querem tornar-se mestres, mas é seu dever dar testemunho de uma Realidade eterna, de um Amor infinito. Elas são guias e mediadoras. Um guia orienta a caminhada, ilumina o caminho, acompanha o caminhante, e depois apaga-se quando a sua presença deixou de ser indispensável. Um guia não cria dependências; um mestre estabelece, ainda que contra a sua vontade, uma superioridade ou um apego. Um mestre tem forçosamente discípulos, ou pior ainda imitadores e servidores; um guia tem amigos ou fiéis, está com o outro numa relação de liberdade, pode inspirar benevolência e reconhecimento, mas jamais culto de sua pessoa."

CARTA DE UMA DAMA...
Jacqueline Kelen

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