O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

CONVERSAS COM AUTORAS...

“Duas irmãs abraçadas fazem uma pessoa forte. E é a maneira pelo qual consigo abraçar-me quando preciso de uma mãe e não há ninguém que me ajude: Eu a mim, como uma irmã a sua irmã”. (nome da autora desconhecido)



Amanhã...
o quê?
Pois, um encontro no feminino...um encontro de
mulheres e de homens que busquem o feminino...mulheres que busquem o seu
verdadeiro feminino, mulheres que possam espelhar o seu fundo mágico sagrado de
amantes e mães, de Mulheres e Deusas...de bruxas, pois, as mulheres reais, não
virtuais nem virtuosas, nem com silicone, mas mulheres capazes de ser e querer
ser ainda mais, sempre mais e ser tudo o que são...inteiras, integrais, capazes
de usar a sua voz e de a erguer bem alto e do fundo do coração, da alma, do
útero, erguer essa voz ancestral que parece estar a acordar mas ainda tão ténue,
tão tímida... e as mulheres também ousadas mas parciais, divididas entre a prole
e o marido e o amante e o pai...a carrreira, o dinheiro e o ideal...
Afinal, tantas mulheres, fragmentadas, cindidas, histéricas, deprimidas à procura de paliativos, de comprimidos, de placebos, com psicoses e neuroses...à procura de astrólogos de meditações e de mezinhas de adivinhas e canalizações, de curas e realizações transcendentais e não sei mesmo que mais...
Mas Mulheres que se querem a si mesmas e em si encontrar, na verdade na totalidade, podem ser apenas uma ou duas, meia dúzia, quantas não sei...Na realidade há poucas mulheres que queiram mesmo viver a aventura do seu ser antes de tudo o mais, e antes de tudo serem capazes de se abrirem à sua magia ao seu potencial...e abraçarem-se sem medo da rival, verem na outra, não a inimiga, mas a irmã e a mãe... a filha e a amiga ...a igual.
Quantas mulheres na realidade são capazes de o fazer?
rlp

4 comentários:

Anónimo disse...

Rosa eu lá estarei amanha, não sou muito virtual , para mim é um mundo um pouco falso, por isso organizei a minha vida a poder estar contigo no teu encontro com o feminino ao vivo cara a cara como gosto, um abraço colorido lena

wicky disse...

tenho pena de não poder estar mas vou divulgar !!
beijo

Anónimo disse...

oBRIGADA lENA PELA FORÇA DA TUA PRESENÇA FORTE E SERENA A OLHAR E A SORRIR CADA PALAVRA E CADA GESTO...Não falaste, mas a tua presença vale mais que milhões de palavras...
abraço
rosa leonor

Anónimo disse...

obrigada wicky pela sua boa vontade...espero que na próxima apareça.

deduzo que não mora muito longe
um ABRAÇO

rosa leonro