O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

PROGRAMADOS PARA A VIOLÊNCIA...



É constante o cerco a adultos e crianças de filmes de tiroteios, violações e assassínios na televisão, filmes de macabros intuítos, baixa moral, numa nova versão que cultiva a estética do assassínio de mulheres em séries tão sofisticadas, que até os mais bem intencionados apreciam, em que se exploram pormenores da morte em várias hipóteses de assasssínio violento com requintes de malvadez e música de fundo e de exposição de cadávres e vísceras tudo muito científico, com polícias e peritos "muito humanos", não é senão como diz o autor a programação da humanidade para a tolerância da violência.



"Parece ser uma verdade incontornável que o constante cerco de tiroteios, violações e assassínios na televisão contribui para uma cultura da tolerância da violência na vida real. Não se trata de um mero programa esporádico de violência, mas de um constante fluxo de violência televisiva que abrange todos os canais. Uma sociedade como a nossa que permite que filmes de uma violência recorrente passem vinte e quatro horas por dia nos ecrãs de televisão dos adultos, que nada de melhor têm para fazer com as suas vidas, e das crianças que não formam uma capacidade de juízo, está predisposta a engendrar a confusão e o desespero morais."
in OS FUNDAMENTOS DA MORALIDADE de George Frankl

PARECE QUE NINGUÉM QUER VER O EVIDENTE...

2 comentários:

Lealdade Feminina disse...

Ai, acertou no meu dedo...rs... eu evito ao máximo essas historias de violência, mas eu as vejo(algumas)... e algumas eu deixo o Theo ver tbm... se bem que mais vale dialogar, pq de qualquer forma, mesmo se ele não vê comigo, ele vê no jardim de infância, as "pérolas" como Homem Aranha, Hot Weels, e cia limitada, e limitadora...

Anónimo disse...

Tem razão, desde que haja consciência e uma mãe por perto...realmente mesmo para crianças a violência não é nada disfarçada...porque a programação começa desde pequeninos...
abraço
rosa leonor