O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, junho 02, 2008

O ROSTO DO MEU SERVIÇO


- Ao me apresentar a vocês, eu transporto a minha visão própria, a minha determinação e a minha vontade em libertar a mulher de uma escravatura alienante da sua personalidade.
Neste Universo em que todos evoluímos, a mulher pagou um pesado tributo ao poder do homem. Eu conheço sobre todos os aspectos este confronto entre os protagonistas da história humana e não tomaria partido por nenhum. Todavia, tive de escolher o rosto do meu serviço. E se eu ajudo as mulheres na sua libertação, isso não quer dizer que eu concorde com a sua forma de pensar que é por vezes tão agressiva como a dos homens. É também muito difícil de estar do vosso lado quando vocês se decidem submeter e seguir todas as condições dos homens e à depravação e alienação do estado a que chegaram. Mas a mulher já começa por si a reagir individualmente aqui e ali e em grupo. Isso é um bom sinal.
Para mim isso significa apenas o princípio da harmonização dos dois princípios no seio da humanidade. O espírito do homem estremece um pouco, mas através dos vossos esforços mantidos com persistência permitirão um reposicionamento dos princípios.
A visão do vosso inferno depende desta realidade. A química corporal dos dois seres difere uma da outra e modela as possibilidades de acção de cada um. A mulher precisa retomar a sua liberdade inicial e o seu papel essencial acolhendo uma nova energização do espírito feminino, enquanto o homem se vê na necessidade de reequilibrar a sua balança e deixar mais espaço ao seu feminino.
(Adaptação e tradução de Ophia-Isis)

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