“A matriz maternal que as mulheres oferecem sustenta a vida”
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“Pensei no extravasamento de mágoa e dor que tinham acompanhado as palavras íntimas “A mãezinha morreu”, e como essas palavras poderiam expressar o que ia mal no mundo do meu paciente.
“Pensei no extravasamento de mágoa e dor que tinham acompanhado as palavras íntimas “A mãezinha morreu”, e como essas palavras poderiam expressar o que ia mal no mundo do meu paciente.
Porque um mundo sem a divindade da Mãe é um mundo material desprovido de cor e via, de matéria despida de significado, um mundo desvitalizado transformado em pedra.”
“Quando a Mãe Alimentadora e a Mãe Dançarina abandonam o mundo, deixam um ermo emocional. Na mitologia grega, Deméter, Deusa dos Cereais, a mais dadivosa e generosa de todas as deidades que representava a Deusa-Mãe numa época em que as religiões patriarcais se estavam a tornar predominantes, tornou-se a Deusa de Morte quando se recusou a deixar que crescesse o que quer que fosse na terra e permitiu que a humanidade morresse de fome. O coração e a compaixão haviam-se-lhe transformado em pedra. Tornou-se na Mãe de Pedra. Os camponeses bem poderiam ter-se lamentado – “A Mãe morreu!” – como fez a criança no íntimo do meu paciente.”
“O poder da Deusa, que se manifesta por meio das mulheres, é uma matriz emocional que convida a uma fusão ou simbiose inconsciente e transmite uma sensação de “chegada a casa”.
Se é através das mulheres que muitos homens recebem alguns ingredientes essenciais à manutenção da vida, é lógico que tais homens se esforcem por controlar as mulheres, em especial se não gostam particularmente delas e não querem admitir a sua própria dependência.”*
“O poder da Deusa, que se manifesta por meio das mulheres, é uma matriz emocional que convida a uma fusão ou simbiose inconsciente e transmite uma sensação de “chegada a casa”.
Se é através das mulheres que muitos homens recebem alguns ingredientes essenciais à manutenção da vida, é lógico que tais homens se esforcem por controlar as mulheres, em especial se não gostam particularmente delas e não querem admitir a sua própria dependência.”*
*Jean Shinoda Bolen, Travessia para Avalon
Copiado de http://saberdesi.blogspot.com/
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