Canto-te
com a fragilidade de tudo que existe perante
uma eternidade demasiado nocturna para os nossos
olhos infantis perante a tua antiguidade futura
E a nossa voz é uma pequena onda no dorso do teu oceano de matéria
Um leve arrepio apenas na espantosa espessura
de teu éter...
A.H.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
2 comentários:
Esta imagem é muito interessante porque sai da simbologia comum banalizada e por isso, ainda não susceptível de aproveitamento mental. è tão misteriosa e apelativa que gostaria, Rosa, que escrevesse sobre o que ela lhe suscita ou evoca em si. Obrigada por publicar um elemento verdadeiramente embuído do Mistério que une céu e terra.
estou absolutamente de acordo consigo...e é esse o sentimento, o de ligação da Terra com o Céu...deixei outro simbolo e também o endereço do site.
Hoje não poderia publicar mais nada...
obriga pelo comentário..
rosa leonor
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