O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, outubro 08, 2008

fICA NO SUDOESTE DA CHINA...


MUSUO UMA SOCIEDADE SEM VIOLÊNCIA


Fica no Sudoeste da China e é uma das últimas sociedades matriarcais.As mulheres são o sexo forte e decidem a vida de todos.O médico e jornalista argentino viveu entre esse povo e da experiência resultou um livro:
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O REINO DAS MULHERES.
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Em Musuo, mais propriamente na aldeia de Loshui onde viveu, Ricardo Coler encontrou mulheres que são as gestoras e chefes de família, onde não existe casamento, as crianças nunca conhecem o pai e a violência não existe. Esta sociedade onde as mulheres estão no topo da hierarquia é uma das últimas ainda existentes em todo o mundo.
Aqui nenhuma mulher se pode queixar de educação machista, de diferença de oportunidades ou de tratamento desigual. Elas são as únicas proprietárias da casa de família e dos campos e têm a última palavra em todas as decisões. O apelido que usam é o da mãe. São elas que determinam o estilo de vida na aldeia. Aos homens competem trabalhos como a construção de casas.
Mas, apesar de mandarem, as mulheres não valorizam o poder da mesma forma que um homem. O exemplo disso é que “a” chefe da aldeia é um homem. Dizem que eles são mais aptos para funções comunitárias. São questões administrativas que pouco lhes interessam. A figura do chefe carece da importância que tem no Ocidente.(...)
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Casar é castigo...
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As matriarcas ameaçam os filhos com o casamento quando não lhes agrada o seu comportamento. Não existe vínculo formal entre homem e mulher: cada um vive na sua casa e, à noite, eles visitam as mulheres com quem marcaram encontro. Este tipo de relação é chamado “axia”, que significa “relação íntima entre amantes”.
Dentro dos seus apartamentos, as Musuo podem receber visitas com toda a privacidade.
(ACHO QUE OS HOMOSSEXUAIS DEVIAM LER ESTE LIVRO!!! PENSO EU DE QUE...)
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CONTINUE A LER SE QUER...SABER DE SI...EM: http://saberdesi.blogspot.com

3 comentários:

Zazyel disse...

Que fantástico!!

Procurarei lê-lo!!!

Beijos & rosas!

Nana Odara disse...

Estou fora do ar, mas lendo muito sobre sociedades matrilinares...
Cada vez mais apologista do Mater mundi...
sem casamentos... nem como castigos...rs
hahahahahahaha....
ninguém merece!
Saudades Rosa...
Super beijos...
olha que legal...
meu post aqui em baixo...rs...
obrigada linda...

antidote disse...

mais do mesmo, é na verdade fascinante:

http://laundrylst.blogspot.com/2005/12/encontro-no-fim-do-mundo-os-moso.html#links