O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, outubro 03, 2008

O poder e o peso das palavras...


Luíza Frazão deixou um novo comentário sobre

"uma crise económica irreversível"

Rosa Leonor,

Queria só chamar a sua atenção para a forma como o André - ele também, hélas - se refere à PESSOA HUMANA. Ele diz "o homem"...

Essa forma de usar a linguagen que exclui a mulher já era, não é assim?...


Abraço

Luíza


Luiza:


Obrigada por chamar a atenção e por estar atenta a uma coisa afinal "tão pequena" para os nossos sábios, mas tão óbvia para nós... De facto eu não entendo como é que os nossos irmãos tão empenhados na nova Consciência Planetária, continuem a achar este pormenor de somenos importância e a dar estes erros de palmatória...


Temos de avisar o André...


...Por outro lado, talvez ele tenha razão neste parágrafo, pois a Mulher pouco ou nada teve a ver com esta crise ou com o caos do mundo..."A nossa moeda é uma moeda-numero e não uma moeda-trabalho ou uma moeda-inteligencia ou uma moeda-sensibilidade, representa um valor quantitativo divorciado da qualidade do homem." Porque justamente se fosse um mundo onde a mulher também expressasse a sua verdade e fosse ouvida talvez não tivêssemos chegado a este ponto de destruição da Terra...


Mas se ele diz também "E tem poder porque a Humanidade adormeçeu e se fixou em simbolos de valor que são insuficientes para representar o Homem." é óbvio que faltou a representação da Mulher à Humanidade Homem...e porque faltou a Mulher e a sua essência, o lado Feminino da Humanidade, o homem chegou à destruição do seu mundo patriarcal...


"SEM MÃE NÃO SE PODE VIVER, SEM MÃE NÃO SE PODE MORRER..." y.c.

5 comentários:

Luíza Frazão disse...

Acabei de postar um interessante texto da Maria Isabel Barreno no meu blog sobre a questão da exclusão da mulher da língua. Considero que se trata de uma questão muitíssimo importante que não podemos deixar de frisar - no princípio era o Verbo...

Quanto à desresponsabilização da Mulher pela crise actual, não tenho tantas certezas... Haverá demasiada passividade e comodismo da parte destas que já não se justifica, sobretudo no Ocidente. Quando olhamos para os sectores de decisão ao mais alto nível,vêem-se tão poucas mulheres... Em França, por exemplo, mulheres tão inteligentes, pioneiras e poderosas, onde estão elas que não se vêem na política? Onde está a paridade de uma Suécia, por exemplo?

Anónimo disse...

Gostava de lhe responder a isto, mas deixo para mais tarde. Estou tão baralhada de andar para trás e para a frente com os mesmos que já não sei o lugar de nenhum, mas penso que o meu livro pode acrescentar algo a essa grande questão, modéstia á parte, claro…De qualquer forma penso que em nenhuma parte do mundo as mulheres escaparam á manipulação do seu ser e embora possam estar activas e ser poderosas são-no dentro do sistema patriarcal que é como quem diz, presas nas suas armadilhas e sem a consciência inerente ao princípio feminino nem conscientes da sua fragmentação interna e só se elas tivessem integrado as duas mulheres divididas dentro de si, podiam fazer a diferença…Eu não as quero desresponsabilizar, mas é, como eu digo, no meu livro algures, uma contradição e um paradoxo esperar que dentro do sistema que tem uma estrura de dominação da mulher este a liberte e a deixe ser ela própria…mesmo que lhe dê liberdade nunca permitiria a sua verdadeira consciência; não pode porque a suprimiu e dá apenas acesso à mulher ao poder no masculino e aí a mulher deixa de ser mulher e a maioria ou não consegue aguentar-se ou não lhe interessa no fundo os jogos de poder do homem, ou então não podem dividir-se entre o poder e a família…essa foi a armadilha em que as mulheres dos países avançados caíram…

Até breve e um grande abraço

Rosa Leonor

Anónimo disse...

se é do André Louro de Almeida que estão falando é muito importante frisar que o André perdeu a mãe biológica cedo, daí talvez a motivação profunda de suas especulações de como o planeta Terra vai passar para outra dimensão em breve, o que quer dizer, morrer aqui nesta dimensão e passar para outro plano.

Anónimo disse...

olá Paulo!
Também acho importante frisar isso, mas a minha mãe não morreu cedo e eu sonho desde sempre com uma espécie de ascenção para me encontrar noutro plano; aliás o amor da mãe, da deusa ou deus, ou o amor puro não é o transporte do nosso ser para outra dimensão ou frequência? Não será esse o sonho de todos poetas e misticos? agora pensa-se no Planeta Mãe em ascenção, mudança vibratória elevação o que seja, mesmo que não creia, preciso de sentir que morrer é isso, ascender a outro plno de consciência ou elevar-me para outra dimensão. Com tudo vai acontecer não sei. Quanto aos ovnis se uns são verdade porque não é verdade para outros? Bons ou maus não será esse o nosso filme aqui na dualidade? enfim é complicado meu amigo sairmos deste labirinto através do pensamento! Como é que vamos sair da frequência da mente e sintonizarmo-nos com a frequência do coração? Será esse o milagre ou a chave?
O Conhecimento? mas a prova só a termos na morte uma vez que ninguém aqui conseguiu mesmo atingir essa plenitude de que os Mestres falam...eu vou-me ocupando por hora com o meu feminino sagrado...Logo se verá...
e obrigada por aparecer
um abraço

rosa loenor

Anónimo disse...

uma coisa é a mistificação, eu não tenho um nome para defender.