O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
2 comentários:
uma vez em tinha acabado de fazer meu blog templo da Deusa e use uma imagem de afrodite fui mostrar o blog ao umamigo ele disse que deveri ter usado uma imagem mas pura coberta de panos brancos como se afrodite nossa deusa do amor nascida do ceu com o mar tivesse de ser representada coberta por panas ora porq afrodite reresentado do jeito que ela é é considerada...impura por?ai me toquei que a sociedade ainda nao se livro de certos conseitos patriarcais
Olá Rosa, obrigado pela referência ao umquetoque. Sobre a musa de Lesbos, fico pensando que se as ruínas são tão belas, como seriam as obras quando ainda inteiras...
Abraço.
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