SAUDADE DA TERRA MÃE E DA DEUSA
“A saudade pertencendo ao caminho da Lua, sua salvação é dada no mundo sublunar da transformação, do retorno cíclico da terra ao céu e do céu à terra, através da encarnação e reminiscências; tal ainda aquele regido e simbolizado pela serpente e pela espiral...” *
A TERRA DAS SERPENTES
“... Se, como já apontámos este território que hoje é Portugal, tem a sua mais antiga referência literária na obra do escritor latino, Rufo Festo Avieno, a Ora Marítima, do século IV antes de Cristo, (...) e se esta primeira referência ao nosso território o designa com o nome de Ophiussa, como “terra de serpentes” e Saefes e Draganis como dois seus povos, e se numa passa passagem deste poema se cita o caso de que os Oestrimnios teriam sido expulsos daqui por uma invasão de serpentes – tudo apontará, entre símbolos, mito e história, através dum nome primevo dum território e de dois dos seus povos, como filhos ou adoradores da serpente, e por um acontecimento de sua existência colectiva, para a natureza ofídica deste território e sua humanidade.”*
*in Da Serpente à Imaculada de Dalila L.P. da Costa, ed. Lello
A minha imensa gratidão a esta maravilhosa Senhora, com quem acabei de falar, pedindo a sua autorização para publicar estes excertos no meu livro Mulheres & Deusas...
A sua resposta foi dizer-me que não merecia esta honra; mas sou eu que nesse sentido não merecia sentir a sua tão grande sabedoria expressa na mais humilde das atitudes da parte de uma escritora com uma OBRA tão verdadeira como a sua.
Bem haja Dalila l. Pereira da Costa pela sua tão sublime humildade.
rosa leonor
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