O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, outubro 02, 2008

HONRA A MULHER QUE NOS FAZ COMPREENDER

A GRANDE MULHER, A NATUREZA

(...)
Segundo ensinava Pitágoras:

"As faculdades divinas no iniciado manifestam-se como um ponto, que evolui como um lótus, ou uma rosa que se desdobra em mil pétalas. A partir de um ponto as coisas desabrocham no universo".

Pitágoras mostrava que tudo pode ser expresso por números, até mesmo a natureza íntima das coisas, a Essência Divina. Dizia que a Mônada age como a Díade Criadora, que Deus quando se manifesta é duplo, essência indivisível e substancia divisível, princípio masculino, activo animador, e principio feminino, passivo, matéria plástica animada. A Díade representa, portanto a União do Eterno Masculino e do Eterno Feminino em Deus.
Devemos entender a Mônada como sendo Deus, o UM inconscientizável, a Origem Primeira de tudo dentro da Creação, a Essência de Deus e a Díade, a Mônada polarizada, ou seja, o desdobramento do UM em DOIS e conscientizável como TRÊS.

Em decorrência do exposto torna-se evidente que a imagem perfeita de DEUS não é só o homem, mas o homem e a mulher, do que resulta a invencível atracção recíproca de um pelo outro, fonte causa de amor, a busca do Eterno-Masculino e do Eterno-Feminino unificação das polaridades em UM único ser. Assim são bem significativas as palavras do Mestre nos Números: "Honra à Mulher, que nos faz compreender a grande Mulher, a Natureza. Que ela seja a sua imagem santificada, que ela nos auxilie a subir os degraus de escada que vai até a grande Alma do Mundo, que concebe, conserva e renova, até a divina Cibele, que conduz as almas em seu manto luminoso". Homem, mulher, aspectos polarizados do "Um", atingível apenas pela reversão da polaridade. Sendo assim o homem só chega a Deus pela mulher e esta pelo homem. Opostos de uma mesma natureza, amor, tendência à volta à Unidade. (...)
PITÁGORAS

2 comentários:

Luíza Frazão disse...

Rosa Leonor,

Queria só chamar a sua atenção para a forma como o André - ele também, hélas - se refere à PESSOA HUMANA. Ele diz "o homem"... Essa forma de usar a linguagen que exclui a mulher já era, não é assim?...

Abraço

Luíza

Luíza Frazão disse...

Ups!... apague, se faz favor. O comentário é no post abaixo...