(...)
Segundo ensinava Pitágoras:
"As faculdades divinas no iniciado manifestam-se como um ponto, que evolui como um lótus, ou uma rosa que se desdobra em mil pétalas. A partir de um ponto as coisas desabrocham no universo".
Pitágoras mostrava que tudo pode ser expresso por números, até mesmo a natureza íntima das coisas, a Essência Divina. Dizia que a Mônada age como a Díade Criadora, que Deus quando se manifesta é duplo, essência indivisível e substancia divisível, princípio masculino, activo animador, e principio feminino, passivo, matéria plástica animada. A Díade representa, portanto a União do Eterno Masculino e do Eterno Feminino em Deus.
Devemos entender a Mônada como sendo Deus, o UM inconscientizável, a Origem Primeira de tudo dentro da Creação, a Essência de Deus e a Díade, a Mônada polarizada, ou seja, o desdobramento do UM em DOIS e conscientizável como TRÊS.
Devemos entender a Mônada como sendo Deus, o UM inconscientizável, a Origem Primeira de tudo dentro da Creação, a Essência de Deus e a Díade, a Mônada polarizada, ou seja, o desdobramento do UM em DOIS e conscientizável como TRÊS.
Em decorrência do exposto torna-se evidente que a imagem perfeita de DEUS não é só o homem, mas o homem e a mulher, do que resulta a invencível atracção recíproca de um pelo outro, fonte causa de amor, a busca do Eterno-Masculino e do Eterno-Feminino unificação das polaridades em UM único ser. Assim são bem significativas as palavras do Mestre nos Números: "Honra à Mulher, que nos faz compreender a grande Mulher, a Natureza. Que ela seja a sua imagem santificada, que ela nos auxilie a subir os degraus de escada que vai até a grande Alma do Mundo, que concebe, conserva e renova, até a divina Cibele, que conduz as almas em seu manto luminoso". Homem, mulher, aspectos polarizados do "Um", atingível apenas pela reversão da polaridade. Sendo assim o homem só chega a Deus pela mulher e esta pelo homem. Opostos de uma mesma natureza, amor, tendência à volta à Unidade. (...)
PITÁGORAS
2 comentários:
Rosa Leonor,
Queria só chamar a sua atenção para a forma como o André - ele também, hélas - se refere à PESSOA HUMANA. Ele diz "o homem"... Essa forma de usar a linguagen que exclui a mulher já era, não é assim?...
Abraço
Luíza
Ups!... apague, se faz favor. O comentário é no post abaixo...
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