O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, janeiro 31, 2009

ÍSIS SEM VÉU...


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Helena Petrovna Blavatsky foi daquelas mulheres admiráveis que o mundo vê surgir de vez em quando.

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A Teosofia que ela apresenta ao ocidente, através de seus livros: ÍSIS sem Véu e depois, sua obra magna: "A doutrina secreta" é até hoje muito estudada.

Foi a primeira a falar em nomes como El Morya e Mestre Kut Hoomi e ainda em vida escreveu: "Se soubesse que o nome dos mestres seria tão vilipendiado e usado por mentes tão tacanhas para dar autoridade a mensagens tão pueris teria preferido nunca ter revelado nada sobre eles". Imagino o que escreveria se visse o que acontece hoje. Esses mestres não eram seres de outros mundos nem entidades espirituais, eram homens que viviam na Índia e no Himalaia, ela mesmo conta de que certa vez passeando num jardim em Londres qual não foi sua surpresa ao ver um de seus mestres junto com uma delegação hindu entrando no palácio para ver a rainha. Bem a Teosofia partilha de um ramo que os hindus chamam de Atmistas. Para eles existe o ATMA, a centelha espiritual, emanada da fonte no principio da existência. Como entre os hindus a existência é cíclica, tem períodos como o que estamos, chamados Manwantaras, onde existimos e outros de "não existência” chamados de "Pralaya", onde tudo cessa de existir. O Atma emana um corpo causal, um corpo onde fica impregnado cada experiência de vida que um ser tem. Esse corpo causal gera um corpo mental (manas rupa) um corpo emocional (kama rupa) um corpo etérico (linga Sharira) e finalmente surge o corpo físico.

Após uma vida o ser perde o corpo físico e o corpo etérico, pode manter o corpo astral por um tempo, é interessante que o termo astral ficou muito confuso desde então, pois esse corpo astral é o corpo emocional, nada tendo a ver com o corpo astral dos alquimistas, que tem outro sentido, como corpo formado pela energia dos astros. É no plano astral que estão as ditas cidades espíritas, e todo o tipo de ilusão possível. Quando o ser "morre" neste plano deixa o corpo astral para traz, é esse corpo que eu coloquei que alguns elementais usam para, como "fantasmas" atormentar muitos e entrar em sessões espíritas para tomar a energia dos que ali estão. O plano mental é chamado DEvacã e é uma espécie de paraíso temporário. Quando perde esse corpo o ser tem toda a sua vivência captada e registrada no corpo causal.

Dali ele começa de novo o caminho gerando um novo corpo mental, um novo corpo emocional e um novo corpo etérico e físico e uma nova vida. Embora traga os "karmas" e "tendências" das vidas anteriores, seus corpos são novos, daí que nada, ou pouco, lembra de outras vidas. Ao contrário dos espíritas os Teósofos aceitam a realidade dos elementais e dos rituais, embora considerem que a magia, que chamam de "ocultismo prático" seja um campo perigoso, para só ser adentrado sob estrita supervisão de iniciados experts no assunto.
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Embora pareça existir e seja mesmo o que notamos em nós como real, não tem existência em si, é fruto da interação de muitos outros fatores em nós. Basta alterar um desses fatores e tudo se altera. Assim pegamos as pessoas cada manhã acordando com um estado de espírito, com uma opinião diferente. Iniciar-se seria aprender a gerar seu próprio vetor, isto é, ser movido não mais pelo tanger de forças externas, mas desenvolver uma coisa muito falada , mas pouco presente: VONTADE.

A partir daí o ser se torna uma individualidade, a partir daí o processo de resgate e realização do self acontece, a partir daí a individuação ocorreu e então é que começa a aventura do iniciado, estar vivo e atuante, senhor (a) de si num mundo instigante e misterioso.Antes disso somos joguetes nas mãos de forças as mais diversas, memória coletiva, memória racial, força dos planetas, karmas raciais e tantas outras forças que nos tangem prá lá e prá cá, sem esquecer a mídia, a engenharia social e religiosa que os grupos que pretendem dominar o mundo estão sempre usando.


Nuvem que passa
Copiado de
http://pistasdocaminho.blogspot.com/

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