Chamar Deus de Mãe Divina não é mais equivocado do que chamá-lo Pai Divino. Desde o ponto de vista empírico, são necessários o macho e a fêmea para explicar criação do mundo. O shakta* põe ênfase sobre a feminilidade porque, enquanto a parte masculina da procriação é fugaz e momentânea, a feminina é mais permanente e íntima.
A Mãe Suprema se sacrifica para converter-se no mundo. Por esse ponto de vista, a concepção materna é mais importante do que a paternidade de Deus.
Ao mesmo tempo, o shakta bem sabe que, desde o ponto de vista transcendental, as distinções sexuais não são aplicáveis ao Absoluto. A palavra sânscrita "Matri" é feminina e masculina. Assim se dirige o "Mahakala-Samhata", a Divina Mãe em um hino: "Não és menina, donzela e nem anciã. Na verdade, não és feminina, masculina e nem neutra. És o poder inconcebível e incomensurável, o ser de tudo que existe, isento de toda dualidade, o Supremo Brahman, só acessível através da iluminação e da sabedoria".
OM SHAKTI MAYAM JAGAT
**Notas: *Shakta (do sânscrito): Adorador da Mãe Divina; Adorador da Shakti.** Om Shakti Mayam Jagat (do sânscrito): Mantra que evoca a vibração da Mãe Divina: Om: A vibração do Todo em tudo; O Verbo Divino - Shakti: Poder Divino, Força Divina - Mayam: A Mãe no seu aspecto de plasmadora vital - Jagat: O Universo.
RETIRADO DE http://wwwjaneladaalma.blogspot.com/
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