- As vezes é preciso ser mais transversal. A sua mensagem tem de ir onde as mulheres estão, sejam elas feministas ou não. Não é hora de ser radical e sim tolerante.
- Não minha amiga. Que adianta caminhar numa estrada paralela? No fim elas separam-se. Agora é a hora de escolher os caminhos e não ser tolerante com os que negam a sua alma. Não é hora de se ser conivente com a mentira, com a superficialidade, com a aparência das coisas, com os interesses materiais e económicos exclusivamente.
Devemos caminhar na estrada real, a que nos leva para dentro, à que nos leva à nossa alma e à nossa Mãe Terra, à Alma do Mundo,
Porque, tal como o escritor Ernesto Sampaio: "Eu penso que quem não está ou deseja estar na estrada real está perdido. Que o germen desta perdição é a "cultura" profana. Que a estrada real é fascinante. Que só nos podemos aperceber da fascinação de cada coisa que nela circula quando descobrimos a persona que cada coisa esconde debaixo da sua individualidade. Que só a tradição iniciática contem orgânica e intelectualmente a ideia dessa persona puramente interior - base da REALIZAÇÃO, da acção que conduz o ser "para além de todo o estado condicionado, seja ele qual for para o estado do SER - soterrado debaixo de cada individualidade humana - que ultrapassa todas as contingências e reúne em si a integralidade de todos os estados do REAL."
in LUZ CENTRAL- ERNESTO SAMPAIO
O porque o positivismo marxista criou, como diz Pessoa: "A nossa vida sem ideais nenhuns, toda quotidiana, quer no presente quer pelo pensamento do futuro. Perdendo a religião, nada reavemos para a substituir; nem arte, porque a arte é, como religião, para muito poucos; nem ciência, que é para menos ainda, nem filosofia, que é para quase nenhuns. Não me refiro à conduta, mas a ideias. Uma sociedade nunca pode ser grande nem pura sem ideais
in LUZ CENTRAL- ERNESTO SAMPAIO
O porque o positivismo marxista criou, como diz Pessoa: "A nossa vida sem ideais nenhuns, toda quotidiana, quer no presente quer pelo pensamento do futuro. Perdendo a religião, nada reavemos para a substituir; nem arte, porque a arte é, como religião, para muito poucos; nem ciência, que é para menos ainda, nem filosofia, que é para quase nenhuns. Não me refiro à conduta, mas a ideias. Uma sociedade nunca pode ser grande nem pura sem ideais
(...)"
FERNANDO PESSOA
FERNANDO PESSOA
E na verdade como diz Carlos Castanheda: “Os seres humanos percebem o mundo mas o mundo que eles percebem é uma ilusão: uma ilusão criada pela representação que lhes é oferecida desde que nascem. No entanto, em essência, o mundo que a sua razão quer preservar é um mundo saído de uma representação com leis absolutas e invioláveis, e que a sua lógica aprende a aceitar e a defender”.
Carlos Castanheda
É TEMPO DE SAIR DA ILUSÃO...
1 comentário:
Ora, veja, estava atrás de uma imagem para o meu blog e encontro este maravilhoso. Parabéns. Retornarei por aqui. Um grande abraço.
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