A última “fala” de Kahlil Gibran em “O Profeta”:
“…Aquilo que verdadeiramente sois habita para lá das montanhas e vagueia com o vento.
Não é uma coisa que se arrasta pelo solo em busca de calor ou que, nas trevas, se enfia em cavernas em busca de segurança,
Mas uma coisa livre; uma alma que engloba a Terra e se move no ar.
…
Aquilo que entre vós parece o mais débil e o mais desconcertado é, na verdade, o mais forte e o mais determinado.
Não é o vosso sopro que forma e consolida a estrutura dos vossos ossos?
E não foi o sonho de que nenhum de vós se recorda de ter sonhado que edificou a vossa cidade e modelou tudo quanto nela se encontra?
Se tão-somente pudésseis ver as marés desse sopro, deixaríeis de ver tudo o resto;
E se pudésseis ouvir o murmúrio deste sonho, não escutaríeis nenhum outro som.
Mas não vedes nem ouvis, e é bom que assim seja.
O véu que obscurece os vossos olhos, pelas mãos que o teceram será arrancado.
E a argila que obstrui os vossos ouvidos, pelos dedos que a endureceram será despedaçada.
E é então que vereis.
…
E abençoareis as trevas como abençoaríeis a luz.
Não é uma coisa que se arrasta pelo solo em busca de calor ou que, nas trevas, se enfia em cavernas em busca de segurança,
Mas uma coisa livre; uma alma que engloba a Terra e se move no ar.
…
Aquilo que entre vós parece o mais débil e o mais desconcertado é, na verdade, o mais forte e o mais determinado.
Não é o vosso sopro que forma e consolida a estrutura dos vossos ossos?
E não foi o sonho de que nenhum de vós se recorda de ter sonhado que edificou a vossa cidade e modelou tudo quanto nela se encontra?
Se tão-somente pudésseis ver as marés desse sopro, deixaríeis de ver tudo o resto;
E se pudésseis ouvir o murmúrio deste sonho, não escutaríeis nenhum outro som.
Mas não vedes nem ouvis, e é bom que assim seja.
O véu que obscurece os vossos olhos, pelas mãos que o teceram será arrancado.
E a argila que obstrui os vossos ouvidos, pelos dedos que a endureceram será despedaçada.
E é então que vereis.
…
E abençoareis as trevas como abençoaríeis a luz.
Sem comentários:
Enviar um comentário