O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, março 10, 2009

A MULHER DO FUTURO, A MULHER ANTIGA…


HOJE COMO ONTEM,

“TODAS AS MULHERES TÊM BASICAMENTE UMA ECOLHA: “TRANSFORMA-TE OU MORRE”, DIZ-NOS A VELHA MÃE DA DISCÓRDIA. “ERGUE-TE ATÉ ÀS ALTURAS DA GRANDEZA FEMININA OU JUNTA-TE À ESCÓRIA DA HUMANIDADE FEMININA. SE RESISTIRES À MINHA INFLUÊNCIA ESTAGNARÁS PARA SEMPRE.”

(…)" As mulheres têm insistido ad nauseam na desculpa de que o que as limita é a sociedade patriarcal. O nosso agradecimento sincero às feministas que conseguiram que seja pago salário igual para trabalho igual independentemente do género!* Mas, para além dessas questões básicas da dignidade humana, a guerra dos sexos tornar-se-á provavelmente numa vendeta sem sentido. As mulheres ocidentais já não podem ser controladas pela opressão exterior a não ser que permitam que isso aconteça. É verdade que haverá tentativas de nos apaziguar ou ignorar; continuaremos a ser maltratadas, violadas e assassinadas (os homens também). Mas devemos ter em mente que a barcaça atravessa o rio de uma margem à outra e anda para cima e para baixo; não fica encalhada na margem, atolada no pântano fétido. A mulher não precisa de ficar atolada no esterco à espera que aconteça mais merda, pois uma mulher que realmente conhece a Deusa é livre de todas as limitações aparentes. O seu pensamento é mágico. Ela não se preocupa nem envenena o espírito com os feitos morais da sociedade nem com as opiniões colectivas. Não declara guerra ao sexo oposto. Não se opõe a ninguém porque embora consiga funcionar no mundo vulgar, terreno, ela sabe que o não faz realmente parte dele. Ela está sujeita a um conjunto de regras diferentes baseadas no acesso ao poder pessoal e ao conhecimento de si própria. Ela atingiu a compreensão dos princípios do Outro Mundo.
Por conseguinte uma mulher que sabe é uma verdadeira vidente e senhora do seu próprio destino. Ela funciona no mundo terreno dos automóveis e cartões de crédito, da física e da química. Ela move-se facilmente entre todos os mundos porque sabe que existe Outro Mundo no qual vai alimentar a sua intrepidez e visão, e, consequentemente, compreende que o mundo terreno depende, para a sua existência, do Outro Mundo.

Ela está consciente de que abrir uma porta para o Outro Mundo é permitir que as regras desse mundo prevaleçam sobre o mundo terreno, possibilitando-lhe alterar a sua própria realidade e, assim, utilizar força de vontade, imaginação e coragem na sua vida quotidiana.”(…)



O QUE É “O OUTRO MUNDO”?

TODA A MULHER QUE NÃO ENCARA A SUA SOMBRA OU NÃO DESCE AO FUNDO DO SEU ABISMO ESTÁ CONDENADA A SER APENAS ESCÓRIA…
A MÃE DA DISCÓRDIA NÃO É A MÃE MESERICÓRDIA, MAS A MÃE QUE NOS FAZ DESCOBRIR A QULQUER CUSTO A VERDADE DO OUTRO MUNDO, O NOSSO LADO OCULTO…O VERDADEIRO PODER DA MULHER ADORMECIDO PELOS SÉCULOS DE MENTIRA E MEDO….

* Isso não é de forma alguma uma realidade em todo o mundo ocidental, nomeadamente em Portugal…

In A RODA DA LUA de Marguerite Elsbeth & Kenneth Johnson

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