O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, março 05, 2009

O MAR E O LIVRO MULHERES & DEUSAS...



O MEU LIVRO

MULHERES & DEUSAS


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(O livro na foto está sobre sobre a mesa de vidro onde trabalho e à direita, através dos vidros está o mar como horizonte ao fundo...HOJE ELE ESTÁ BRAVO...)

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Nunca fui muito apologista de fazer propaganda pessoal a mim e aos meus livros nem me exibir em fotos: já ultrapassei a idade da "imagem", ou da projecção de imagens...mas gosto de dar a cara e acredito no que ecrevo...
Esclareço apenas que não sou exibicionista nem egocêntrica, não busco protagonismo...Gosto de comunicar o que acredito e creio que "espelhar a verdade" que se sente é mais importante do que qualquer promoção ou importância individual. É nesse sentido que me apresento tal como sou com o meu cabelo branco que nunca pintei e sem a tal maquilhagem que me daria certamente outro ar, mais femininino e mais jovem. Assumo porém a idade e a imagem do meu ser em que a minha alma é o centro; se conseguirmos ir para além da nossa aparência podemos chegar à alma e à essência dos outros e isso é tudo o que quero.
rlp

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