O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, março 08, 2009

COMO TUDO ACONTECEU...

Os Desequilíbrios na História

"HÁ muitos milhares de anos, que a sua energia sexual, como cultura, tem estado em desequilíbrio. Ao princípio, viveram numa sociedade dominada pelas mulheres, denominada como Sociedade Matriarcal. Depois, mais recentemente, mudaram para uma sociedade dominada pelo homem, que chamamos Sociedade Patriarcal. Ambos os modelos de comportamento cultural são baseados no poder – o poder de um grupo sobre o outro, definidos pelo gênero. E então, em sua memória genética e nos registros Akáshicos, existem muitas histórias de domínio e controle, e padrões doentios e desequilibrados de abuso e opressão.

Na sua fase mais recente, a Patriarcal, o poder foi dado aos homens, para dominar sobre mulheres e crianças. Atualmente, isto originou culturas onde o homem tem o controle absoluto sobre mulheres e crianças, como no Médio Oriente; culturas no mundo desenvolvido (Primeiro Mundo) onde o controle é mais sutil e menos evidente. Mas mesmo nestas sociedades existem problemas como a pornografia e abuso de mulheres e crianças. Em alguns casos, bebés são violados e crianças torturadas num jogo distorcido de sexo e poder.

No mundo Ocidental, este padrão de dominação e os arquétipos de ofensor/vítima permanecem profundamente na Mente Coletiva, e estão, infelizmente, ligados ao amor e espiritualidade. Mas como pode ser isto? Pode você perguntar – o que tem o abuso sexual a ver com espiritualidade, ou mesmo com o amor?

Bem, se forem várias centenas de anos atrás no tempo, chegarão a uma altura, no mundo Cristão, quando os sacerdotes masculinos e clérigos perseguiram e torturaram “bruxas” que eram frequentemente curandeiras e mestras das então chamadas religiões Pagãs ou Wiccas. Estas perseguições aconteciam em nome do Cristianismo, e recebiam validez espiritual. A tortura e o assassinato eram tidos por “salvarem e purificarem” as almas daquelas supostas bruxas, ao serem purificadas pelo fogo.

Mas, sustentando isto havia níveis de sadismo sexual, pois os padres celibatários atuavam com os seus impulsos sexuais reprimidos e distorcidos nas mulheres que eram as suas ”vítimas”. Muitos anos mais tarde, temas tais como pornografia e abuso sexual, tão abundante em nossa sociedade, encontraram raízes na nossa era. Muitos de vocês tem memórias de Vidas Passadas das intensas sensações de dor sexual e de prazer distorcido que acompanhou estas experiências e ainda existem, de forma ativa, nos Bancos Coletivos da Memória. Então, no presente, vocês como cultura, continuam representando estes dramas de forma a resolver os seus vícios de alma a estes níveis intensos de cargas de energia sexual distorcidas.

Na África, Arábia e muitas culturas orientais, frequentemente nas áreas dominadas pelo Islamismo, este sadismo e abuso sexual também estão presentes na prática cruel de mutilação genital feminina, também conhecida como “circuncisão feminina”. Neste costume, a habilidade de desfrutar do prazer sexual físico normal é tirado à mulher, normalmente muito jovens, com cerca de 12 anos. Esta forma de dominação e abuso é também praticada em nome da virtude e da espiritualidade. Que lugar triste se tornou o seu planeta e tão pronto para mudanças! Tão pronto para começar o processo de remodelar a sua sexualidade para formas mais saudáveis e amorosas!
(..)
Não é apenas a sexualidade que foi afetada, mas também o amor. É tão difícil para muitos casais expressarem seu amor através da sexualidade de forma equilibrada. Há tantas imagens e histórias na sua cultura que insistem que um deve dominar o outro, e que o sexo é um “direito” que um pode exigir do outro em um relacionamento. Mesmo com amor, é frequentemente difícil para vocês lidarem com estes assuntos nas suas relações e serem amorosos e equilibrados. Vemos tantos de vocês lutando com estes assuntos e com os resíduos de seus condicionamentos de Vidas Passadas.

O primeiro passo para a Cura e Remodelação:
Equilibrando as Energias Masculinas e Femininas Interiores

Numa cultura Patriarcal, não são apenas os homens que se desequilibram. Todos se desequilibram. Atualmente, muitas mulheres possuem energia dominante masculina e precisam de se reconectar com a energia Feminina interior. Isto é o resultado do Feminismo na sua cultura que “liberou” a mulher permitindo a elas desenvolver seus potenciais nunca antes experimentados. Mas também levou algumas delas a se tornarem muito masculinas. E também, como resultado do “Feminismo”, alguns homens na cultura Ocidental tentaram se reconectar com as energias Interiores Femininas tornando-se, ironicamente, muito femininos e passivos. Então temos uma nova situação “fora de equilíbrio”, onde as mulheres são, com freqüência, muito masculinas e os homens muito femininos.

Portanto – a chave para encontrar o equilíbrio para cada indivíduo é equilibrar as energias Masculinas e Femininas Interiores, de forma a criar um novo modelo para o Consciente Coletivo, um que irá substituir o velho. "
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IN "OS HATHORES", CANALIZAÇÃO DE CÉLIA FENN
QUADRO: LENA GAL

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