“A Mulher, a Mulher autêntica, reintegrada a sua plenitude e poder faz medo a esses sub-produtos que são os homens numa sociedade paternalista.” - *Jean Markale
O "medo dos homens das forças misteriosas que se escondem dentro do útero das mulheres e, daí, consequentemente, as suas tentativas obsessivo-compulsivo de valorizar seus pénis."
Assim como afirma outra grande verdade: "Ao controlar as "suas mulheres", os homens estão a tentar controlar a "natureza", a representação final do poder " - Camille Paglia
"Os Mistérios da Deusa Mãe e da Terra, os Mistérios Eleusianos foram fonte de conhecimento e iniciação na Grécia durante mais de 3 mil anos e foi o cristianismo que apagou da face da Terra o culto da Deusa e da Natureza Mãe assim como varreu dos lugares sagrados as legítimas detentoras dos ofícios sagrados e imitou os seus ritos e as vestimentas das sacerdotisas…
E assim, depois de vários séculos, o usurpador da iniciação feminina e da Deusa é “o padre que oficia nos seus trajes de cerimónia, todos de origem feminina, e o travesti, castrado ou não, obedecem a um mesmo desejo. Destapar uma ponta do véu, descobrir o famoso véu de Ísis.” *Jean Markale (historiador francês)
"A visão de cientistas e outros pesquisadores que estudam a vida, tanto humana, quanto animal, tem sido feita sob a ótica patriarcal. Por exemplo, os biólogos falam de machos com um harém, machos dominantes, sem se dar conta de que são as fêmeas que fazem essa escolha, procurando o melhor reprodutor, aquele que tem mais probabilidades de ter uma descendência mais viável do ponto de vista da sobrevivência do grupo, ou da espécie. A ideia do macho dominante tem muito a ver com a ideia de uma figura de poder ligada à sociedade patriarcal.
Da mesma forma a valorização das atividades de caça e guerras na descrição e definição dos grupos são atividades ligadas aos homens, e por isso supervalorizadas. Só recentemente alguns autores começaram a aventurar a hipótese de terem sido as mulheres as inventoras da agricultura. Mas mesmo essa possibilidade surgiu como um fator desvalorizante da mulher, pois teria sido gerada pela suposta fraqueza e incapacidade da mulher." - Isabel Barreno –
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