O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 15, 2018

TODAS fazemos um trabalho diferente.



CADA UMA SABE DE SI E A DEUSA SABE DE TODAS

Mais uma vez eu queria avisar aquelas mulheres, porventura as mais sensíveis, que se possam ressentir de que as viso no que às vezes escrevo ou defendo ou que as condeno ou julgo com a minha visão das coisas e da mulher em geral, que estão muito enganadas. E que se veem por esse prisma é porque ainda não perceberam que todas temos um papel e que cada uma faz e diz o que quer e disso só ela é responsável - responsabilty quer dizer: habilidade para responder - por si e pelo que defende, e nada tem a ver com imiscuir-se no trabalho das outras mulheres nem com o discurso de cada uma. 

Não há que ter medo quando se tem a consciência tranquila.

TODAS fazemos um trabalho diferente. Cabe a cada uma defender o seu. Não atacar as outras.
Eu defendo à partida e só a minha visão mas não ataco por principio o trabalho das outras mulheres, a não ser quando tenho provas de que não é sincero ou fidedigno. Quando sinto que são conscientes e coerentes com o que apregoam, congratulo-me sempre do trabalho e empenho das outras mulheres. Posso confrontar muita gente nos pressupostos ou nos simulacros mas isso é outra história.
Eu apenas defendo um Processo de Consciência psicológica através do feminino ontológico, a partir da verdade de cada mulher e da sua sinceridade, a partir do ponto em que cada uma está e sem impor condições, tendo apenas em conta a cisão milenar da mulher em duas. Não invento nada, não efabulo mundos nem dimensões, não canalizo nem tenho dons, não sou mestra de nada, não sou guia nem sacerdotisa, nem curadora. ESCREVO e tenho um foco especifico; falo apenas da minha experiência concreta como mulher e acredito que essa consciência desperta na mulher pode mover os mundos e mudar o Planeta. Essa é para mim a grande revolução das mulheres. A Revolução das consciências: do Ser Mulher em si e consciente da sua totalidade integrando as duas mulheres condidas, sendo una. 
Este é um trabalho de integração individual da psique feminina e mais nada. Ciente de que o poder da mulher está dentro de si e é auto-revelado - num processo paulatino de consciencialização de si como um todo, corpo-alma e espirito e não apenas sexo -  e não como um ser fragmentado, dividido e multifacetado sempre ao serviço do prazer físico e do homem.

rosa leonor pedro

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