O DISCERNIMENTO
“O passado não pode impor a sua lei ao momento actual: só o momento presente traz à consciência humana a experiência que lhe convém.
A sabedoria... não pode ser aplicada ao aperfeiçoamento das massas, mas a sua instauração directa para transcender (os limites) ser humano não pode se realizar senão individualmente.
Há o dever de diferenciar o ensinamento das realidades essenciais, conforme ele se dirija as massas ou ao individuo.
Há a necessidade de adaptar os termos utilizados às possibilidades receptivas dos nossos contemporâneos.
O emprego do sentido exacto das palavras decresce no sentido proporcional da cultura democrática, cuja instrução superficial vulgariza todas as noções, destrói o respeito do gesto e da palavra essencial, e deprava o discernimento pelo hábito do “mais ou menos”.
O discernimento não pode cultivar-se sem o acordar o sentido do REAL e do RELATIVO; ora o que é real não pode ser conhecido senão por aquilo que no ser humano é real, quer dizer indestrutível.
Os diferentes estados do ser não mortal podem ser definidos só por uma palavra: “Consciência”, e ainda ele deve ser compreendido na sua essência!”*
* In LOUVERTURE DU CHEMIN – de Isha SCHWALLER DE LUBICZ
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