AS MULHERES SEMPRE VIVERAM AMORDAÇADAS..
"Fala-se tanto em "criança interior", quando o verdadeiro problema está no "patriarca interior", que nos trava o passo e nos impede de olhar para o mundo de outras perspectivas. A expressão "criança interior" soa-me sempre patriarcal, uma forma de rebaixar sobretudo as mulheres, sempre apelidadas de histéricas, lunáticas ou infantis. A criança interior é expressão condescendente na boca do patriarcado em relação à mulher." Isabella Garnecho
O ESTADO INFANTILOIDE DO SER HUMANO, sobretudo o da mulher e a sua projecção na autoridade protectora, seja o Pai seja o Estado, a politica, a policia, os bancos ou a religião.
Vemos como tantas vezes a indignação infantil dos seres humanos perante as injustiças socias são quase sempre o sinal dessa infantilidade em que o ser humano é como uma criança criado como um ser dependente do pai, aqui representado pela Autoridade, policia politica e economia, ou de um deus, padres e papas e que vai providenciar ...os cuidados a cada pessoa tal como o pai e a mãe tratam e cuidam da criança. E é assim que se submetem sem discernimento às suas leis e não percebem que o Estado e os Governos não são protectores mas antes exploradores e abusadores dos cidadãos (homens e mulheres) para beneficio não só próprio como das Instituições dominantes que manipulam os povos e cada individuo através dos Mídea e da educação inclusive, ou da informação em geral a fim de controlar as massas. Passa-se exactamente como nos diz Gemma Pitarch, neste trecho:
"Se você ainda não percebeu que a intenção de saúde não é que você se cure. A intenção dos bancos não é ajudá-lo com seu negócio ou economia. A intenção do governo (não importa qual for) não é proteger-te. A intenção do Papa (igreja) pedindo vacinas gratuitas, não é amparar os desfavorecidos. É que você ainda está muito dormindo. Mas não são os quatro paradigmas, ciência, política, economia e religião o problema deste mundo, é a fé cega que o colectivo humano tem neles o verdadeiro problema. É urgente que curemos as feridas com a função paterna para parar de obedecer a qualquer norma sem questionar ou raciocinar. É urgente que curemos as feridas com a função materna para parar de nos vender por qualquer teta simbólica, representada pela paguita que te dão ou te darão e que te mantém confortavelmente dissociado da realidade. Tal como uma criança não é capaz de ver nada de errado em seus pais e se sente culpada e responsável até pelos piores abusos. O adulto infantil torna-se incapaz de ver os excessos do sistema do qual é dependente e justifica com o seu próprio comportamento e o dos seus congéneres, até os abusos de poder mais infames."
LUTAR CONTRA O SISTEMA a partir de dentro…
Toda a formatação social e humana dentro do sistema visa a manipular e a condicionar o individuo as regras e leis do mesmo e não há nada dentro do sistema capitalista e patriarcal e global que não seja opressor do individuo nomeadamente da mulher. Querer tomar consciência de si como ser humano independente da MÁSCARA DO SISTEMA, do açougue, do açaime, é fugir a todos os parâmetros que esta sociedade manipuladora e exploradora do ser humano nos oferece como saída ou solução ao sofrimento. Aquelas mulheres que vivem entre estes dois mundo querendo agradar a gregos e troianos, ou servir dois mestres, um mundo velho e um mundo novo, acabarão destruídas e sem centro de irradiação, sem se ligar verdadeiramente ao seu feminino profundo, seguindo o rasto do velho paradigma do masculino como imperativo da sociedade falocrática.
Vivemos, nós mulheres, há séculos dominadas por um pensamento dominador masculino baseado na Razão, no Poder e na Força e na diminuição da Mulher em todos os sentidos e sob a negação de todos os aspectos da feminilidade, exacerbando e valorizando apenas os aspectos do masculino. Como mulher, se eu quiser encontrar-me a mim mesma e aos meus valores intrínsecos, a primeira coisa que eu tenho de fazer para me libertar é deixar de me basear nesses parâmetros sociais, filosóficos e científicos, sejam eles quais forem, e que me converteram numa cobaia da ciência médica ou uma escrava do sexo, uma parideira (barriga de aluguer) sempre sujeita ao secular padrão de escravidão que foi "evoluindo" de acordo com os interesses do patriarcado, do comércio e das industrias, fossem do cinema e da moda ou do que quer que fosse a MASCARA do Sistema para enganar as mulheres com uma falsa liberdade e igualdade.
Não perceber isso e querer fazer uma caminho de mulher totalmente original e por descobrir dentro de cada mulher não é compatível com o Sistema de domínio. Mas porque não podemos sair ou fugir dessas amarras, patrão, família, marido, pai irmãos e filhos, todo o nosso trabalho interior tem a ver com a forma como começarmos a PENSAR as coisas, originalmente e através do que SENTIMOS e INTUIMOS. Confiar no que sentimos e na nossa intuição é o primeiro passo para nossa libertação de velhas prisões e perceber que toda a forma de resistência a essa Mulher que surge é o nosso patriarca interior a impedir-nos de ter acesso ao nosso ser telúrico e ctónico, ao nosso elo sagrado com a Terra Mãe e a querer impedir de resgatar essa mulher que dorme em nós há alguns séculos...
rlp
Toda a formatação social e humana dentro do sistema visa a manipular e a condicionar o individuo as regras e leis do mesmo e não há nada dentro do sistema capitalista e patriarcal e global que não seja opressor do individuo nomeadamente da mulher. Querer tomar consciência de si como ser humano independente da MÁSCARA DO SISTEMA, do açougue, do açaime, é fugir a todos os parâmetros que esta sociedade manipuladora e exploradora do ser humano nos oferece como saída ou solução ao sofrimento. Aquelas mulheres que vivem entre estes dois mundo querendo agradar a gregos e troianos, ou servir dois mestres, um mundo velho e um mundo novo, acabarão destruídas e sem centro de irradiação, sem se ligar verdadeiramente ao seu feminino profundo, seguindo o rasto do velho paradigma do masculino como imperativo da sociedade falocrática.
Vivemos, nós mulheres, há séculos dominadas por um pensamento dominador masculino baseado na Razão, no Poder e na Força e na diminuição da Mulher em todos os sentidos e sob a negação de todos os aspectos da feminilidade, exacerbando e valorizando apenas os aspectos do masculino. Como mulher, se eu quiser encontrar-me a mim mesma e aos meus valores intrínsecos, a primeira coisa que eu tenho de fazer para me libertar é deixar de me basear nesses parâmetros sociais, filosóficos e científicos, sejam eles quais forem, e que me converteram numa cobaia da ciência médica ou uma escrava do sexo, uma parideira (barriga de aluguer) sempre sujeita ao secular padrão de escravidão que foi "evoluindo" de acordo com os interesses do patriarcado, do comércio e das industrias, fossem do cinema e da moda ou do que quer que fosse a MASCARA do Sistema para enganar as mulheres com uma falsa liberdade e igualdade.
Não perceber isso e querer fazer uma caminho de mulher totalmente original e por descobrir dentro de cada mulher não é compatível com o Sistema de domínio. Mas porque não podemos sair ou fugir dessas amarras, patrão, família, marido, pai irmãos e filhos, todo o nosso trabalho interior tem a ver com a forma como começarmos a PENSAR as coisas, originalmente e através do que SENTIMOS e INTUIMOS. Confiar no que sentimos e na nossa intuição é o primeiro passo para nossa libertação de velhas prisões e perceber que toda a forma de resistência a essa Mulher que surge é o nosso patriarca interior a impedir-nos de ter acesso ao nosso ser telúrico e ctónico, ao nosso elo sagrado com a Terra Mãe e a querer impedir de resgatar essa mulher que dorme em nós há alguns séculos...
rlp
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