O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, maio 22, 2020

Mulheres que leem Lilith


VANDA SANTA-RITA - terapeuta da alma e  leitora de Lilith a Mulher Primordial, escolheu do livro este excerto.  
A Grande Serpente

"A serpente está presente em todas as civilizações antigas mas foi, perfeitamente, denegrida pelas religiões patriarcais. E, aos poucos, transformou- se num monstro de sete cabeças tal como a Lilith, afinal de contas, e não sendo por acaso que está sempre associada a ela.
Mas as serpentes são parte integrante do imaginário dos povos, incluindo Portugal, considerado pelos antigos como Ofiusa, a terra das serpentes e onde reinava uma serpente meia mulher meia serpente como Lilith."~


In livro Lilith A Mulher Primordial
O feminino e o Sagrado
de Rosa Leonor Pedro

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