O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 15, 2021

A NOVA NORMALIDADE

AS PANDEMIAS E AS NOTICIAS DEPRESSIVAS
 
"Existe uma patologia chamada "depressão das notícias" que afecta particularmente as pessoas mais vulneráveis às notícias tristes, demolidoras e trágicas do dia-a-dia. Claro que todos nos perguntamos como é que a humanidade pode ser tão brutal. Mas há quem fique seriamente afectado pelas notícias. Para além desta fragilidade geradora de ansiedade, há também um interesse excessivo pelo dinheiro e pela competitividade, por tudo aquilo a que chamamos "êxito", e é uma metáfora camuflada de um dinheiro que, depois, não sabemos gastar."

Pilar Varela (in incalculável imperfeição)

Neste momento o inimigo é o MEDO que nos torna inimigos potenciais uns dos outros...

"Para reunir as pessoas, os governos precisam de inimigos. Querem que tenhamos medo, odiemos, por isso vamos reunir-nos atrás deles. E se eles não tiverem um inimigo de verdade, vão inventar um para nos mobilizar."


Thich Nhat Hanh

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