O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 15, 2021

CURIOSIDADES...



QUIROGA - ASTRÓLOGO


14-4-2021

DESEJO E AMOR

Data estelar: Vênus ingressa em Touro; Lua cresce no mesmo signo.

Quando alguém deseja outrem, alguém não quer outrem completa, quer apenas umas partes dela, e para isso, a mente de alguém funciona exaltando o que deseja de outrem e ocultando, ou detestando, todas as outras partes que, imagina, toleraria se obtivesse o que deseja.
O desejo é assim, exclusivo, segregador e muito específico; diferente do amor, que é inclusivo, abrangente e unificador.
Por isso, nunca confundas desejo com amor, porque são duas experiências diferentes, com resultados evidentemente distintos. E se os confundes, te prepara para descascar o abacaxi depois.
Desejar é algo legítimo e inevitável, uma força cósmica importante que motiva diversas ações.
Mas, se imaginas que tua vida se resolve pela satisfação de teus desejos, então já estás no caminho de tua segura perdição.
O amor, que é ainda mais legítimo do que o desejo, denota a percepção da íntima ligação de tudo com tudo, onde não há culpados nem vítimas, onde alguém e outrem não são divididos em partes, são experiências cósmicas completas.
Gostando ou detestando da vida que se apresenta a ti, ela se apresenta completa, porque é assim que funciona o amor, e a vida é o amor em perpétua manifestação.
Tu não gostas do que vês por aí, e te lanças na força de teu desejo para destruir o mundo que detestas, mas isso não garante que um novo e melhor mundo esteja nascendo desse movimento.
Nada que seja desprovido de amor pode dar certo, nunca.

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