UMA NOTA critica muito oportuna
Por Jorge Lopes
Confesso que a sonolência, a falta de pensamento crítico, a irracionalidade, a idiotice e a hipocrisia, se apoderaram do ser humano. Durante decadas fomos moldados e manipulados a tomar o real por irreal e a julgar o irreal como real. Durante décadas vivemos sistematicamente de egos inchados, voltados para o material, para a fachada, para a imagem, cultivando corpos, esquecemo- nos de cultivar mentes, e facilmente influenciados, tornamo- nos, quase sem disso nos apercebermos, presas faceis de uma midia e jornalismo mediático, e qual Zombies, tornamo- nos incapazes de distinguir a mentira da verdade e a verdade da mentira. Durante décadas por força de uma midia mediática vendida a um sistema satânico, assistimos e aplaudimos sem murmurar no sofá comendo pipocas, a diversas guerras imbecis e monstruosas, de razões e objectivos dúbios, porém; porque foram previamente bem programadas, bem publicitadas, e repetidamente gravadas na encefálica massa amorfa da opinião pública, como sendo retaliação a favor do bem comum e da paz mundial, do bem contra o mal, aceitamo- las de bom grado, não içamos bandeiras e pateticamente até, arboramos assassinos em herois, demos- lhe e coroamo- los de louros e, esquecidos de toda a fraternidade, e de costas voltadas alheios ao sangue derramado burrifamo- nos pura e simplesmente para milhares de vidas inocentes ceifadas, familias e lares destruídos, e bens incendiados. Para finalizar, e sem menosprezar ninguém só quero referir que quem sempre voou com galinhas nunca poderá voar como uma águia e que é muito facil transformar assassinos em herois, e içar bandeiras, quando desconhecemos o que por enquanto não há interesse em conhecer. Para finalizar, quero dizer que voltarei a esta guerra. Bem haja a todos. Muita saúde e resto de bom fim de semana.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
Sem comentários:
Enviar um comentário