“Nuestro cuerpo de mujer está colonizado y responde a la ideología del colonizador. La liberación sexual de los años sesenta no fue en realidad para la mujer sino en el sentido masculino del término y en relación a los intereses de os hombres”.
Leonor Taboada
"Mulheres" trans... tornadas!
Queria avisar antes de abordar este tema tão delicado e tão na moda que o que eu escrevo aqui nada tem a ver com falta de empatia, diria mesmo de amor que tenho pelo ser humano e os seus dramas existenciais. Sejam homens ou mulheres é-me igual. Eu prezo todas as diferenças e todas as escolhas individuais que cada pessoa adulta e consciente possa fazer na sua vida sem afectar a dos outros. Como no caso de pessoas homossexuais – e para mim isso significa que cada um pode amar seres do mesmo sexo, como do sexo oposto de igual modo -, mas continuo a manter uma posição de que nestes casos o ser humano não precisa de mudar de genitália…
Eu vejo todas as pessoas como seres humanos, sejam a partida homens ou mulheres, como disse, homossexuais e lésbicas, e no caso dos ditos transexuais eu entendo-os e sei o seu drama, sinto-o mesmo de forma muito empática, e até compreendo o seu fascínio pela mulher e o seu “desejo” do feminino. Tenho amigos e amigas desde sempre diferentes. Conheci há 50 anos alguns dos primeiros travestis portugueses incluindo um deles que se operou e depois de se ter tornado “mulher” (belíssima) disse que afinal amava as mulheres…
Eu entendo mas vejo toda esta questão a um nível metafisico e da encarnação das almas; sei que nascem muitos seres que não se identificam a partida com o seu sexo genital, e desse modo eles tem toda a minha compreensão e compaixão, mas como Mulher eu não posso permitir esta propaganda doentia, superficial e volúvel quando se está a dar a estes assuntos um relevo absurdo, sobretudo aceitar como natural e normal estes seres hibridos que se mutilam em nome de um sentir apenas. Na verdade deixam de ser homens e nunca serão mulheres e vice-versa – basta olhar os aspectos biológicos dando-lhe um lugar no pódio, por exemplo, competindo de “igual” com a mulher e onde obviamente é clara a sua superioridade física....
À partida lembro que TODAS AS PROFISSÕES que antigamente eram de MULHERES, como modos de sobrevivência e não tendo acesso a profissões “melhores”, como os homens, elas foram ao longo dos anos apropriadas pelos homens, apesar de “inferiores”...começou com os estilistas, costureiros, cabeleireiros, e cozinheiros, como chefes de cozinha etc. Todos foram privilegiados em termos sociais e obtiveram muito mais renome do que as mulheres. Mas sobretudo foram os estilistas e os cabeleireiros que projectaram uma imagem de mulher ficcionada no seu imaginário e também poetas e escritores gays... o que nada teria a ver com a mulher normal e comum, a empregada ou a dona de casa, mesmo a princesa, mas sim, com as suas producções ficiticias, projectadas da “mulher ideal” no cinema e na música. Eles estilistas e gays, criaram as grandes stars! E eles próprios tornaram-se nesses travestis a imagem do que eles gostariam de ser... se...fossem mulheres. As mulheres fizeram tudo o que eles queriam e seguiram esses padrões durante décadas como se aquilo fossem elas...e cada vez mais ficaram longe de uma imagem digna da Mulher-mulher, a mulher real.
AGORA no desporto, há mais esta forma de o homem se apossar de um campo alternativo de afirmação do feminino... E aqui vemos o despontar do DRAMA, é que eles já não querem ser apenas o travesti nem se vestirem de mulher no carnaval ou como vestiram ou despiram a mulher de deusa ou rainha ou prostituta...eles agora querem TER CORPO e sexo de MULHER, SER MULHER, serem “mães” e tudo isto por se sentirem, dizem, MULHER... e aqui temos o resultado. Uma destruição paulatina da imagem biológica da mulher e do homem.
No caso das mulheres, que não sabem o que é ser mulher de tanto imitar os homens e os homens de tanto fabricarem mulheres querem ser mulheres invertidas… e todos embarcam nesta onda abismal e perversa de aceitarem esta palhaçada toda…
Não, eu não estou a menosprezar o SER HUMANO nem a sua liberdad, como afirmei no inicio. O que eu não tolero é que se adultere tudo em nome de ideologias de género e pressupostos absurdos que nada tem a ver com a realidade biológica do ser. E isto também não significa que eu não saiba e não pense nos seres humanos que nascem com sexo indefinido ou os raros que são “hermafroditas” – agora o drama é psicológico e social sim, e sobretudo político. O drama é que agora eles e elas querem ser mulher ou homem por capricho do momento e isso é manifestamente uma profunda ignorância e pura alienação do ser ontológico.
rlp
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