O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, março 06, 2022

UM MUNDO SEM PAIXÃO NEM COMPAIXÃO



Neste mundo dedicado ao mundo prometaico da rentabilidade, que opõe modernidade à Iniciação, a Erótica permanece um dos últimos gestos sagrados, inscrevendo o mito de Orfeu que celebra a beleza e a criatividade somente para eles próprios. O nosso mundo prometaico pede aos seres humanos para TER e FAZER , para poderem ser, enquanto que o mundo órfico, simbolizando aqui o mundo de toda a Tradição, sabe que a realização só é acessível através da conquista, aqui e agora da Cidade do SER, conquista que exige a dissolução do ter e do fazer.

In o Louco de Shakti
Remi Boyer


A COMPAIXÃO...

"A compaixão, requer muito mais de nosso caráter, exigindo que cada um de nós empreenda uma jornada heróica até os limites extremos das vidas das pessoas que parecem diferentes de nós. Isto é fundamentalmente uma experiência espiritual, e não precisamos deixar nossas casas, nem sequer a cadeira onde estamos sentados, para ingressarmos nela."

Joseph Campbell


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