O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, março 02, 2022

O materialismo moderno surgiu por medo...


A última guerra entre as pessoas será a guerra pela verdade. Esta guerra estará dentro de todos os indivíduos. Guerra contra sua própria ignorância, agressividade e irritação. E só a transformação radical de cada indivíduo pode ser o início de uma vida tranquila para todas as pessoas.  Nicola Roerich (também autor da pintura)



O MEDO


''Quando a era do intelectualismo se instalou, este mesmo medo tornou-se inconsciente, e como medo inconsciente ainda está ativo. Sob todos os tipos de máscaras funciona na vida exterior.

No entanto, é adequado à era moderna para penetrar no ser interior do homem. "Conhece-te a ti mesmo" tornou-se uma exigência legítima. Foi por um chamado deliberado de medo, seguido de uma superação desse medo, que os pupilos misteriosos foram direcionados para o autoconhecimento da maneira correta.

A era do intelectualismo enfureceu a visão do que estava no ser interior do homem, mas não foi capaz de acabar com o medo. Aconteceu assim que o homem estava e ainda está sob a influência deste medo inconsciente ao grau de dizer: "Não há nada no ser humano que transcenda o nascimento e a morte. ”
Ele tem medo de penetrar mais profundamente do que essa vida de memória, essa vida comum de pensamento, que mantém sua legitimidade, afinal, apenas entre o nascimento e a morte. Ele tem medo de olhar para baixo para o que é realmente eterno na alma humana, e deste medo ele postula a doutrina de que não há nada fora desta vida entre o nascimento e a morte. O materialismo moderno surgiu por medo, sem ter a menor intimidade disso.
A concepção moderna de mundo materialista é um produto do medo e da ansiedade. ''


Rudolf Steiner

SABEDORIA E SOFRIMENTO

"O conhecimento da conexão entre o mundo físico e o astral nos permite ter uma compreensão clara do mundo no seu processo interior de desenvolvimento; as coisas muitas vezes estão conectadas de uma forma bem diferente daquilo que as pessoas gostam de imaginar. Muitas pessoas lamentam dor e sofrimento, mas de um ponto de vista mais elevado isso é bastante injustificado, pois se forem superadas e a pessoa estiver pronta para uma nova encarnação, sofrimento e dor são as fontes de sabedoria, prudência e compreensão da visão.
Mesmo na escrita emanando do ponto de vista moderno e materialista, descobrimos que existe algo como "dor cristalizada" na face de todos os pensadores. O que este autor de mente materialista diz aqui é desde há muito conhecido pelo ocultista, pois a maior sabedoria do mundo é adquirida pela resistência tranquila da dor e do sofrimento; isto cria sabedoria na próxima encarnação. "*

*Rudolf Steiner #rudolfsteiner
Fonte: GA 99 – Teosofia do Rosacruz – VI. A Lei do Destino – Munique, 30 de maio de 1907

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