O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, junho 07, 2008

QUE A LUZ DA DEUSA NOS ILUMINE...


Josaphat disse...

Rosa, obrigado pela parte que me toca. No entanto, dizer que não tenho medo é, no mínimo, um exagero. Não se pode deixar de recear o desconhecido. Mas não me submeto à manada, ando à margem dela, ali observando, ajudando e sendo ajudado pelas outras ovelhas desgarradas como eu. Não se precisa, para ser homem, desconectar-se do feminino. Temístocles era devoto da Grande Mãe. Carece de nós, homens, entendermos melhor esta relação. Faço o meu melhor para estar em sintonia com a terra. Mas esta é um história mais comprida, não cabe aqui. Visito-te diariamente, és uma luz. Espero que continues iluminando o caminho.Josaphat


DEMASIADO BELO SENTIR A ALMA DO HOMEM QUE PROCURA UNIR-SE À TERRA E AO SEU FEMININO!

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