Ah, pudesses tu dormir
no peito da mais terna amiga...
SAFO
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A alquimia do amor permite descobrir as várias faces da Anima. Anima que é, segundo Jung, a mulher que se tem dentro (no caso dos homens; no caso da mulher falar-se-à de Animus).É a personificação feminina do seu inconsciente. A personificação de todas as tendências psicológicas femininas na psique do homem, tais como a receptividade ao irracional, a capacidade para o amor, o sentimento da natureza, e a relação com o mundo inconsciente.
A Anima surge frequentemente como bruxa ou sacerdotiza - alguém que se relaciona com as forças ocultas do outro mundo. A sua caracterização, benéfica ou maléfica, depende em grande parte da mão que o homem teve. É pela mãe
que esta forma interior se vem modelar. As sereias gregas, a Lorelei germânica, conservam o aspecto nefasto que a Anima pode
ter, levando o homem à sua própria destruição.
in A ALQUIMIA DO AMOR de Y.K.Centeno
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...onde todas as cores se misturam...
SAFO
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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