O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quarta-feira, fevereiro 27, 2002
DIÁRIO - folhas soltas
Às vezes o ritmo da respiração é mais lento e mais fundo...absorve-se mais ar, mais tudo. Apetecia-me ficar quieta hoje, e concentrada em mim ou em frente ao Mar. Neste momento apetecia-me meditar profundamente, sentada... em postura de lotus. Deixar-me afundar no meu ser e partir em viagem pelo cosmo...dentro! Mas tenho um dia pela frente. Muitas horas vazias, sem qualquer utilidade a que se chama "trabalhar".
Horas repetidas, cada dia, quando queria ser livre e respirar o ar do mar...
Ter uma praia extensa, com o horizonte em frente, o sabor do sal nos lábios e o vento ou a brisa na cara, o cheiro das algas e caminhar na areia molhada descalça... Mas tenho um problema: não consigo sonhar acordada! Nem imaginar paraísos terrenos embora os haja! Há lugares maravilhosos mas a liberdade para mudar ou desfrutar - não falo das "férias", claro, falo da vida! -poucos a têm... O previlégio quase de estar na natureza quando natural devia ser estar sempre em contacto com a beleza do planeta e não presos no cimento e no betão, como baratas tontas esmagadas pela ambição, destruíndo a natureza em nome de uma economia ou de uma "civilização"...
Eu vejo-me confinada a uma "sala de estar" sumptuosa, de porta aberta para a rua, cheia de ruídos e carros e poluição, a vender antiguidades... Há quem me diga que melhor não podia estar, mas eu vejo-me reduzida a ver os eléctricos a passar...
Que a Deusa nos perdoe tanta aberração e sonho isso sim voltar a um Jardim do Eden ou a outro planeta ou dimensão...
Para a Ana Maria G. que vai para uma Ilha muito especial VIVER!...
***** ***
MANUAL DE ASCENÇÃO
"Os físicos concluíram que a única vez que as partículas sub-atómicas são verdadeiramente partículas é quando as podem observar; fora disso são ondas de energia. Desta forma, jamais chegarão a conhecer a condição de um electrão não observado, pelo que não existe uma forma de determinar a estrutura básica do plano físico ou de explicar como funciona.
Num nível mais profundo, estamos a falar de irrupções de energia consciente para dentro do plano físico. Esta energia, ao deslocar-se a velocidades incríveis, aparenta solidez... da mesma forma que as pás de um ventilador eléctrico em movimento rápido dão a sensação de serem um disco sólido!
Assim sendo, o mundo material não passa de uma ilusão?Sim. Todo ele é feito de hologramas e de ondas estacionárias.
A base de qualquer tipo de organização da energia em matéria é a onda estacionária. Esta ideia é vital para poderes entender o que és e como te manifestas.
O que se segue pode parecer física mas, de facto, é a essência da metafísica."
(...)
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