O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, fevereiro 22, 2002
“O feitiço contra a feiticeira?”
Primeiro a surpresa de receber respostas a e-mails que não mandava... depois a perplexidade perante o “vírus”, nefasto e inútil a anunciar a mais estúpida e gratuita forma de banditismo...Não compreendo que gozo é que pode dar destruir ou atacar um mundo de expressão virtual! Neófita que sou na internet, fiquei completamente espantada com o fenómeno...Foi-me extramente difícil conceber todo esse absurdo... não só me sinto completamente inocente como ingénua por acreditar que estava a salvo, até começar a receber agressões e ameças... e Ter que pagar a conta telefónica! Quantos e-mails piratas foram enviados em meu nome? Para listas de listas... estrangeiros e desconhecidos? Sinto-me devassada e roubada, mas uma coisa é certa: o que as pessoas receberam para além, infelizmente do vírus, foram noções de verdade profunda ou poesia escolhida, como é o caso de Fernando Pessoa, citações de livros importantes e nesse aspecto só propagou textos de qualidade ou verdades intemporais. Modéstia à parte o vírus fez um bem embora pela via do mal... e para muita gente foi uma parte do poema de Pessoa:
“O FADO FADA ALHEIO AO BEM E AO MAL”...
Queria daqui desculpar-me por qualquer dano causado, certa de que a maioria das pessoas para quem o vírus foi enviado não foram tão incautas ou ingénuas como eu...Queria também agradecer a simpatia de muitas dessas pessoas e avisar que já estou protegida...até ver!
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