TERRA MÃE - PACHAMAMA
Senhora, Vem a este mundo e guia-me,
acorda em mim a mulher ancestral.
Dá-me olhos para te ver à clara luz do dia
sem mais temer aqueles que nos votaram ao descrédito
e de não termos neste mundo voz.
Senhora das intempéries e dos vulcões
Revela-me a tua força indómita e selvagem
volta de novo, deusa Sol ou deusa Lua,
Sê a Rainha do Céu e da Terra, salva a natureza
e salva-nos a nós desta raça que se divide e mata!
Sacerdotes-guerreiros, destruíram o teu culto na terra,
há milhares de anos: mataram a mítica Serpente, teu símbolo de regeneração,
impondo o domínio e o ódio entre nós mulheres.
Sem nenhuma consciência do teu amor e bondade,
destruíram casas, mataram as crianças e homens mais frágeis,
violaram as mulheres, as primeiras vítimas de sempre,
“bodes expiatórios” de todas as guerras.
Impunemente o fizeram os grandes conquistadores,
ao longo de toda a "História da Humanidade".
Destróiem o Planeta por vinganças, ou puro prazer de vencer!
IN "ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO"
(...)
” E nunca mais devemos esquecer que o nome de Alá substitui o de uma antiga deusa da Arábia pré-islamita, deusa solar cujo simulacro era a célebre pedra Negra de Caaba, em Meca, um meteorito, portanto um Dom do céu caido sobre a terra, e que simbilozava maravilhosamente, de maneira inteiramente abstracta, a grandeza e o poder da dinvindade.”
In A Grande Deusa de Jean Markale.
Do "O CAMINHO DA DEUSA "
"INANA, a Deusa que ousou explorar o reino da morte,
era a deusa primordial da antiga Suméria, na região que agora chamamos IRAQUE. "
ERa "Deusa do céu e da terra, da soberania e da fertilidade,
era a mãe da cultura humana, a que trouxe a civilização a este mundo."(...)
INANA
- Senhora dos céus e da terra os teus céus
e a tua terra de origem, Suméria - Iraque
já tão martirizada pelos déspotas e ditadores, destruído há séculos o teu culto pacífico
por um deus de guerra e fanático,
vai de novo ser violada pelas bombas de precisão americana...
Os cow-boys do mundo vão de novo à procura de ouro negro e destruir noutras terras os indígenas...
Vão assassinar as mulheres e as crianças com as suas "espadas", armas sofisticadas de alto calibre...
Com medo do terrorismo, porque lhe destruiram as torres do poder, eles destróiem o que lhes apetece...
e o mundo sabujo e velho vai atràs deles porque eles são o Novo Império que pelas armas dominam o mundo.
Os nossos ministros pequeninos e de pés a condizer...caminham lado a lado...como marionetas.
E os outros que se lhes seguem com medo de perderem o seu ouro na Bolsa e nos Bancos, seguem-lhes o rasto.
Quanto à conselheira de Bush vê-se-lhe o ódio racial na pele, o servilismo ancestral...
- São os homens, Senhora que sempre fizeram a guerra,
são os homens que matam, violam e prostituem ainda as mulheres...
Ah! A política, tu não sabes nada...e eu digo: é LIXO!
Uns matam ao abrigo da "Lei" e dos "tratados" outros são criminosos...
Pensar que Portugal e Espanha em tempos dividiram os mares entre si...e os homens acreditavam nisso...
e esses pequenos homens continuam a acreditar que tem algum poder neste mundo.
E, tal como Hitler, quanto mais pequeninos mais convencidos ficam do seu ridículo poder neste imenso universo de que não sabem nada...
porque no lugar do coração têm uma pedra....
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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