"A GRANDE DEUSA"
>"Apesar dos discursos que se pretendem feministas, apesar de importantes concessões feitas ao apostolado das mulheres, a regra é sempre masculina: só um homem pode representar Jesus, e, portanto, Deus pai, pois admitir as mulheres à função sacerdotal seria voltar aos cultos julgados escandalosos anteriores ao cristianismo."
de Jean Markale
Assim, na continuação dos tempos até hoje ainda é legítimo (legal) continuarem a ser os homens os chefes de família, os médicos...os directores e ministros e presidentes de um País, embora as mulheres enfeitem os mesmos, mas sem Voz e sem crédito algum. Mesmo com leis equlitárias...a mulher continua, como na igreja, a limpar o pó e a arranjar as flores ou a dizer uns salmos sem perigo (fiel à voz do dono, seja ele deus padre ou patrão...) Porque se a Mulher um dia voltar a ser detentora legítima do Orácula da Deusa, então a Justiça e a Verdade impor-se-ão de novo na Terra como nos tempos da Grande deusa...
Para isso as mulheres têm de recuperar a VOZ DO ÚTERO e o seu DOM INATO DE ORÁCULO que une a capacidade do Saber intrínseco e da Piedade humana, qualidades extintas na sociedade patriarcal há muito.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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