A NOSSA HISTÓRIA NÃO CONTADA...
PARA QUE NÃO ESQUEÇAMOS NUNCA
HIPÁCIA DE ALEXANDRIA,
UMA DAS MAIS SÁBIAS MULHERES DO MUNDO
- "os monges cristãos cortaram barbaramente em pedaços, usando conchas de ostra, essa notável matemática, astrónoma e filósofa da escola de filosofia platónica de Alexandria que era Hipácia."
(...)
"E tão completa foi a destruição de todo o conhecimento existente, incluíndo a queima maciça de livros, que ela extravasou mesmo a Europa, chegando até onde quer que alcançasse a autoridade cristã.
Assim em 391 d.C., sob Teodósio I, os cristãos, agora completamente androcratizados, queimaram a grande biblioteca de Alexandria, um dos últimos repositórios da sabedoria e conhecimentos antigos. E, ajudados e abençoados por um homem que mais tarde seria canonizado como São Cirilo (o bispo cristão de Alexandria), os monges cristãos cortaram barbaramente em pedaços, usando conchas de ostra, essa notável matemática, astrónoma e filósofa da escola de filosofia platónica de Alexandria que era Hipácia. Pois esta mulher, então conhecida como uma das maiores eruditas de todos os tempos era, segundo Cirilo, uma mulher iníqua que chegara ao cúmulo de se atrever, contra os mandamentos divinos a ensinar homens”.
“Os escritos oficialmente sancionados, os dogmas paulistas reafirmavam autoritariamente serem as mulheres, e tudo quanto se rotula de feminino, inferiores e tão perigosas que deviam ser estritamente controladas.
(...)
No essencial, porém, o modelo para as relações humanas proposto por Jesus, no qual homens e mulheres, ricos e pobres, gentios e judeus, formam um todo, foi expurgado da ideologia assim como das práticas da Igreja Ortodoxa.”
LER O LIVRO: "O CÁLICE E A ESPADA" - de Riane Eisler
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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