Desejo-me a mim mesma
no corpo etéreo de uma mulher sublime,
como preciso do ar que respiro.
Desejo ver-me e sentir-me inteira
no meu corpo como se reinventasse outro ser...
E como se os meus sentidos fossem mágicos
desdobrar-me...
E do ar, do éter ou do prana, pela força do meu anseio,
aparecesse esse novo ser que me amasse até à consumação.
Queria que por magia,
eu própria me transformasse em substância etérea
e libertasse a minha alma da escravidão
deste corpo denso de pele e desejo...
Queria ser a Águia e vencer o dragão!
(ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO
ROSA LEONOR P.)
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