O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
terça-feira, maio 09, 2006
Há já vários dias, desde que fui ao Alentejo, que sinto um apelo enorme da terra. No caminho de volta sentia uma enorme nostalgia por ter de voltar a Lisboa e já em tempos tinha sentido o mesmo em Sintra...A verdade é que estamos tão afastados do que é natural que o simples contacto com as árvores e o cheiro da terra nos apela para uma vida mais saudável...
Era preciso voltar às origens, voltar ao seio da Mãe...a Terra é o nosso abrigo e o nosso alimento. Esquecemos como é importante ter contacto com a natureza e nem pensamos o quão aberrante é vermos nas cidades as pessoas a andar em recintos fechados, todos a monte em grandes centros comerciais, frustradas por não comprarem mas mesmo assim vidradas nas publicidades e modas, em vez de irem para o ar livre respirar um pouco de ar puro que ainda nos resta...
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