O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 30, 2006

AS MULHERES
COMO CÚMPLICES DO HOMEM


A “liberdade” de perseguir o poder para não terem de saber do medo torna-as cúmplices com o desprezo que os homens costumam ter pelo sexo feminino." A.g


...venho festejar o meu dia à luz da Lua…

O SOL E A LUA…

"O SOL" BRILHA SÓ PARA OS HOMENS…

Os discursos dos homens de hoje, como os de ontem, sobre as mulheres, caso entrevista com o director do Sol, minimizam a mulher e acabam sempre por se revelarem machistas e misóginos…e as mulheres ainda se espantam com isso, como se afinal não vissem que não têm AUTORIDADE dentro do sistema neo-patriarcal…Dão-lhes voz mas essa não é a sua voz, a voz autêntica do oráculo da mulher-pitonisa porque é disso que eles têm medo e por isso a negam.
O texto de José António Saraiva, na última edição do jornal Sol, representa eximiamente o perfil do neomachismo. O director da publicação pretende, supostamente, demonstrar que esse ismo é do passado e que a paridade ganha terreno. Mas acaba por simbolizar a voz dos que, perante o discurso estafado, anacrónico e prepotente da superioridade dos homens, dão lustre às suas palavras, para que tudo continue na mesma.

JAS disserta sobre "as profissões que trocaram de sexo" - as engenharias - como se as profissões fossem sexuadas, e sobre a "invasão das universidades por raparigas", como se as "raparigas" tomassem de assalto aquilo que é, por direito, dos "rapazes". Escusado será dizer que não lhe ocorre reflectir sobre homens baby-sitters ou acerca da "invasão" da cozinha pelos senhores. E que a paridade só existirá se for de dois sentidos.(…)
In dn
Joana Amaral Dias
Psicóloga
genecanhoto@gmail.com


- Sejam académicas sejam políticas, sejam médicas ou juízas e jornalistas, funcionárias do estado ou empregadas de qualquer patrão, as Mulheres enquanto não forem conscientes do seu ser em essência e livres do medo de serem elas mesmas, não poderão fazer uso do seu Dom inato, diria da sua Consciência intacta, não podendo servir a sociedade nem serem responsáveis se não tiverem a consciência profunda do seu SER TOTAL e Vital e da sua responsabilidade enquanto mulheres autenticamente livres e fiéis à sua Natureza!

Os homens para fazerem das mulheres suas "pares" - A TITUBEANTE PARIDADE! – “elevam-nas” a chefias militares ou estatais e partidárias de acordo com o seu discurso masculino e de que à partida se asseguram sendo os seu chefes e mentores...
Para mim as mulheres, tanto na política como no Governo, não significam ainda nada de relevante, nem uma mais valia para as próprias mulheres, porque no seu discurso não há rasto de feminilidade e as próprias fogem do feminismo sagrado (a sua essência oculta) assustadas como de serpentes...
Elas são cúmplices na guerra e na alienação da própria Mulher negando-se na sua profunda identidade, renegando assim o Principio Feminino em favor do masculino exclusivamente.

R.L.P.
"Mulheres que são elas próprias, isto é, que estão ligadas às suas forças vitais autênticas, nunca estão a favor da guerra. Os homens que se encontram nas mesmas condições são, também, contrários à guerra. Mas, frequentemente, aqueles que contrariam a ideologia do poder são perseguidos. A sua existência ameaça a existência da mentira. Isto sempre foi assim.»
(...)
in "a traição do Eu" - arno gruen

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