Mulheres:
“Não esperem que o mundo vos ampare ou reconheça a vossa identidade enquanto mulheres. O mundo despreza-vos.”
E é esse mundo que vos despreza que cria médicos, políticos, padres e juízes à sua imagem e que vos menosprezam, condenam e julgam e até as suas mulheres que não têm Voz própria se renegam e repetem apenas de boca e sem coração o que os patriarcas lhes impõem nas suas universidades e os seus governos pelas suas leis.
Não deixemos pois que o Estado e os políticos a Igreja e os Bispos ou padres continuem a fazer da nossa essência um culto distante, a dividir o nosso ser, fragmentando-nos nos vários esteriótipos que eles elegem ou condenando-nos ora ao altar ora ao prostíbulo, a mulheres rua ou a donas de casa sem direito a decidir das nossas vidas nem do nossso corpo e sobre os nossos filhos!
Sejamos uma só mulher, nem a santa nem a prostituta, que eles querem, mas o que somos e fomos desde sempre, as três deusas em uma só: Mães, Amantes e Sábias.
Sejamos a Mulher Inteira aquela que se conhece no amago e que não renega nenhuma parte de si mesma e que tem o pleno direito de expressar o seu ser em liberdade na face que entender e ser responsável das suas acções sem que tenha necessidade da tutela masculina.
R.L.P.
“As mulheres têm sido alvos de uma das mais sofisticadas e insidiosas conspirações. Milhares de anos de história têm sido reescritos com o objectivo de apagar da memória colectiva o facto de os homens nem sempre terem ocupado os lugares de chefia.
A evidência arquológica defende a existência de um periodo de vinte mil anos de história durante o qual homens e mulheres viviam em igualdade, sem o domínio de nenhum sexo sobre o outro. A terra prosperava.As tão apregoadas características femininas da compaixão, educação e não violência eram partilhadas por homens, mulheres e pelos elementos fundamentais da estrutura social.
As mulheres eram veneradas como sacerdotisas e curandeiras. As nossas forças intuitivas não eram desprezadas e mas respeitadas. A nossa maneira de ser espontânea de pensar e de sentir era vista como uma harmonia criativa, e não como “coisas de mulheres”. Os nossos companheiros e amantes, os nossos filhos e amigos, consideravam-nos sacerdotisas naturais. O nosso poder conciliador era fruto da nossa ligação compassiva com o espírito e com a terra. Mas desviámo-nos do nosso rumo e a Deusa ocultou-se.”
(Texto entre aspas, excertos do livro: O VALOR DE UMA MULHER de M.W.)
MULHERES ACORDEM DESTA DORMÊNCIA - DE BELA ADORMECIDA...A QUE VOS CONDENARAM!!!
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