NOTA À MARGEM DE UM BLOG À MARGEM...
Muitas vezes omito ou esqueço-me de mencionar as “fontes” de alguns textos que publico aqui, tal como de imagens, mas raramente o nome dos autores, não porque pretenda que passem por meus pois normalmente – quando me lembro assino os meus – mas porque entendo que o conhecimento é de todos… Sei que as coisas não são assim tão simples. Queria no entanto elucidar as minhas leitoras/es de que para mim a mensagem ou o conteúdo da mesma é mais importante do que as ditas fontes pois o intuito de quem escreve deve ser sempre, penso eu, de partilha e divulgação do propósito se este for altruísta, isto é, ter um fim comum e não egoísta.
No meu caso eu defendo apenas uma ideia sobre o feminino sagrado ou o seu Princípio e tudo o que lhe concerne lhe pertence o que não quer dizer que todos pensem assim. Se alguém quiser utilizar os meus textos pode fazê-lo livremente e mesmo que pareça seu a mim não me importa o facto pois não os escrevi para mim e sim com o fim de eles chegarem a algum lado.
PIOR SERIA ASSINAREM COM O MEU NOME ALGUMA COISA QUE EU NÃO ESCREVI, ISSO SIM SERIA PARA MIM GRAVE POIS SÓ ME POSSO RESPONSABILIZAR PELO QUE EU ESCREVO.
- Claro que isto em princípio nada tem a ver com plagiar…tão na moda na internet e não só…Projectar-se (ou vangloriar-se) em nome de outra pessoa é uma história mais complicada…não estou interessada nisso nem em nada que se lhe pareça.
rosa leonor pedro
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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